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10/10/2014 - 07:32

Campanha #AnunciaPraMim ganha novos apoiadores

O objetivo é incentivar adultos a enviar cartas pedindo para que as empresas parem de anunciar para crianças; campeãs de queixas são Mattel, RiHappy e Estrela.

O Greenpeace e o Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) também apoiam a campanha #AnunciaPraMim, lançada na semana passada para tentar conter o avanço da publicidade dirigida às crianças às vésperas do Dia das Crianças.

Mais de 1.700 pessoas já compartilharam a ação nas redes sociais. As empresas campeãs de queixas até agora são: Mattel (26% das cartas), RiHappy (16%) e Estrela (15%). Entre os apoiadores, somaram-se ao Akatu, Idec, Proteste, ACT+, Milc (Movimento Infância Livre de Consumismo), Rebrinc (Rede Brasileira Infância e Consumo), Conectas Direitos Humanos e Intervozes o Greenpeace e o Conanda.

A inciativa, que foi desenvolvida pelo projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, estimula os adultos a enviar cartas às empresas que fazem campanhas publicitárias dirigidas às crianças - o que é ilegal. Quem tiver interesse deve acessar o hotsite www.anunciapramim.com, informar nome e email (que não será divulgado), e dizer qual empresa a pessoa flagrou agindo contra a lei. Os dados servem de base para uma carta que é enviada para a empresa citada. Este documento solicita que ela pare com a ilegalidade das mensagens publicitárias e passe a dirigir sua comunicação aos adultos.

O Código de Defesa do Consumidor (CDC), em seu artigo 37, prevê a proibição da publicidade abusiva, que é aquela que se aproveita da deficiência de julgamento e de experiência da criança. “Em média até os 12 anos de idade, as crianças, pela fase de desenvolvimento emocional, cognitivo e psíquico em que se encontram, ainda não conseguem ter a capacidade crítica para lidar com os apelos de consumo”, afirma Laís Fontenelle, psicóloga do projeto Criança e Consumo. A resolução 163 do Conanda, aprovada em março de 2014, clarifica ainda mais o que pode ser considerado abusivo e reforça o que já estava previsto no CDC.

O Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que reúne projetos na busca pela garantia de condições para a vivência da plena da infância. Criado em 2002, o Instituto conta hoje com sete projetos próprios e quatro com parceiros, e é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão “honrar a criança”.

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