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11/10/2014 - 07:32

VLI aprimora tecnologia utilizada para verificar a integridade dos trens


Engenheiros da empresa adaptaram o Detector de Cauda Automatizado (DCA) para ampliar a segurança na realização de manobras em pátios.

Uma invenção de engenheiros da VLI, empresa especializada em operações que integram ferrovias, portos e terminais, acaba de ganhar nova funcionalidade ao ser adaptada para utilização em pátio de manobras. O Detector de Cauda Automatizado (DCA) foi criado em 2011 com o intuito de otimizar o sistema de verificação da integridade dos trens, aumentando a segurança no processo e reduzindo custos com manutenções pré-agendadas. Neste ano, o equipamento passou a auxiliar também na detecção dos últimos vagões em áreas destinadas ao cruzamento das composições.

O desenho mecânico e o software do DCA foram aprimorados desde o início dos testes com o equipamento. Hoje já estão em operação 300 unidades destinadas à instalação nas caudas de trens que circulam pelas ferrovias Centro-Atlântica (FCA) e Norte-Sul (FNS). Dispositivos afixados em postes ao longo da linha férrea captam o sinal emitido pelo transmissor posicionado no último vagão de cada composição. A partir disso, o maquinista recebe um aviso sonoro que indica a localização exata da conferência de cauda. A mesma informação também é enviada a um centro de controle operacional.

Com esse atual sistema, é possível, por exemplo, aumentar a extensão dos trens sem comprometer os padrões de segurança adotados pela empresa. Segundo o gerente de engenharia ferroviária da VLI, João Silva Júnior, a utilização do DCA em pátios também representa mais um ganho no dia a dia das operações. “Esse equipamento evidencia as novas tecnologias aportadas na empresa. No geral, temos uma otimização em termos de segurança e também aumento de produtividade, já que a circulação dos trens se mantém mais uniforme, abolindo processos que causam tantas interrupções nas operações”, explica.

Ganhos com o DCA -O DCA foi criado com o intuito de solucionar um problema identificado nas ferrovias. Os engenheiros responsáveis pelo projeto ganharam um concurso interno promovido pela VLI. A premiação incentiva grupos de empregados a elaborarem alternativas para desafios vivenciados nas operações diárias. Em 2010, a invenção foi patenteada no Brasil.

A complexidade dos processos de instalação e manutenção do equipamento utilizado anteriormente para a conferência de cauda dos trens acarretava quedas de produtividade. O dispositivo chegava a pesar 15 quilos e era colocado no alto do último vagão, junto com uma mangueira que o conectava ao encanamento geral da composição. Além disso, sua bateria interna tinha vida útil de apenas 8 horas.

Diante disso, a empresa decidiu criar uma alternativa mais eficiente para o controle da integridade da composição ferroviária. Os testes com o DCA foram iniciados em 2011. O dispositivo instalado nos trens pesa menos de um quilo e fica camuflado, o que diminui os transtornos gerados por atos de vandalismo. A bateria do equipamento tem vida útil de 4 anos.

Com isso, a VLI conseguiu reduzir os custos com manutenções pré-agendadas e também a quantidade de horas em que trens ficam parados por motivo de falha na conferência de cauda. A economia anual com a adoção da nova tecnologia chegou a pouco mais de R$ 4 milhões somente na FCA.

Perfil - A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no País, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). A VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

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