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14/10/2014 - 08:58

Dilma volta a defender a Reforma Política com participação popular

A convicção de que o Brasil precisa fazer uma Reforma Política e os principais pontos de uma proposta que realize mudanças significativas no sistema eleitoral brasileiro foi o destaque da fala da presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, em coletiva à imprensa na noite do dia 13 de outubro (segunda-feira), em Brasília.

“Tenho a convicção de que o Brasil precisa da Reforma Política. É uma das pautas mais importantes, que é a mãe de todas as reformas. O Brasil precisa, tanto para poder avançar institucionalmente, quanto para combater a corrupção”, afirmou.

Antes de seguir para encontro sobre Reforma Política, Dilma recebeu de representantes de movimentos sociais um documento com o resultado do abaixo-assinado, que consultou a população sobre a reforma política.

“Eu tenho muito interesse em receber essa manifestação das diferentes entidades que promoveram esse plebiscito. Votaram 7,7 milhões de pessoas, e 97,05% dos votos, segundo o material que me mandaram, votaram sim pela reforma, pelo plebiscito, e por todos os outros processos”, explicou a presidenta, chamando a atenção para o processo de empoderamento da população sobre o tema ao pedir a participação popular.

Dilma apontou que está de acordo com propostas relacionadas na pauta da Reforma Política, como o fim do financiamento empresarial de campanha; o fim das coligações proporcionais; e em favor de eleições proporcionais em dois turnos, com a paridade entre homens e mulheres como candidatos.

“Várias outras propostas vão ser ‘linkadas’ ao longo do tempo, mas o que é mais relevante, do meu ponto de vista, é que não acredito que será possível uma Reforma Política sem participação popular. É pré-condição para haver reforma política”, comentou.

Questionada sobre as três tentativas de votar a Reforma Política durante o governo Lula e uma nova tentativa em seu governo, a presidenta comentou que não se pode esperar que a Reforma Política saia espontaneamente do Congresso Nacional, composto de opiniões divergentes sobre o tema.

“Estou dizendo que é muito difícil [a proposta ser apresentada pelo Congresso Nacional], porque essa é uma questão que divide: tem posições contrarias e favoráveis. Só quem pode decidir com força é o povo. Sem participação popular, não acredito que de maneira alguma cheguemos a uma Reforma Política”, avaliou Dilma.

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