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14/10/2014 - 09:13

Limiares – A Coleção Joaquim Paiva no MAM


O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Petrobras, Bradesco Seguros, Light e Organização Techint apresentam, de 11 de outubro de 2014 a 18 de janeiro de 2015, a exposição “Limiares – A Coleção Joaquim Paiva no MAM”, que reúne 40 fotografias do acervo pertencente ao diplomata nascido em 1946, em Vitória, que reuniu uma das mais importantes coleções do país em fotografia brasileira e estrangeira. Fotógrafo desde 1970, Joaquim Paiva começou a colecionar em 1978, quando adquiriu trabalhos da fotógrafa americana Diane Arbus (1923-1971). Depois de se formar em direito, ingressou na carreira diplomática em 1969, e desde então já serviu em vários países, como Canadá, Venezuela, Peru, Argentina, Portugal, Espanha e Estados Unidos.

Completam a exposição 19 obras das coleções do MAM e Gilberto Chateaubriand, também em comodato com o Museu. A ideia de se fazer uma mostra em que as fotografias da coleção dialogassem com obras do acervo do Museu e da coleção de Gilberto Chateaubriand, partiu do próprio Joaquim Paiva e foi prontamente aceita pela curadoria do Museu. “Mostra-se aqui uma parte da coleção de Joaquim Paiva, que não esgota nem esgotará as suas múltiplas leituras. A esse recorte confrontam-se outros trabalhos das coleções do MAM, não necessariamente fotografias, procurando contaminar aquilo que, por motivos de taxonomia, ainda permanece separado: o vídeo com a pintura, o precário com o que foi feito para durar, o documento com a arte”, explicam os curadores do MAM.

Em 2005, o MAM passou a abrigar a Coleção Joaquim Paiva sob o regime de comodato, e atualmente estão no Museu 1.963 trabalhos de fotógrafos brasileiros e estrangeiros, adquiridos a partir do início dos anos 1980.

“Embora tenha sido iniciada como uma coleção privada, o gesto do colecionador é invariavelmente público e coloca ao escrutínio coletivo o que foi acervo privado ou criação individual. É sobre diferentes representações do público e do privado no mundo da arte que fala ‘Limiares – a Coleção Joaquim Paiva no MAM’, propondo ser um recorte sobre as naturezas dos espaços representados na materialidade da imagem, em especial a imagem fotográfica”, afirmam os curadores.

Dois trabalhos abrem a exposição: uma série de José Diniz, na qual o aparece o próprio Joaquim Paiva e uma instalação de sacolas de instituições museológicas internacionais, de Jac Leirner, “que iguala, com humor e argúcia, o mundo da arte ao mundo dos negócios, centrando a sua atenção sobre aspectos formais”.

A mostra terá, ainda, a fotografia “Gol”, do importante fotógrafo Thomas Farkas (Budapeste, Hungria, 1924 - São Paulo SP, Brasil, 2011), da década de 1940; “Índio Yanomami”, de 1991, da fotógrafa Claudia Andujar (Neuchâtel, Suíça/Brasil, 1931); “Sem título”, de Alberto Ferreira Lima; fotos da série “Natureza Moderna”, de Bill Jorden, entre outras.

Dialogando com as fotografias da coleção Joaquim Paiva, haverá obras do acervo do MAM e da Coleção Gilberto Chateaubriand, como a escultura “Mapa Mudo”, de Ivens Machado, de 1979; “Duas casas”, de Nuno Ramos, de 1996; a pintura “A Ilha”, de Luiz Zerbini, de 1995; “Sem título”, de 1979/1988, de Miguel Rio Branco, entre outras.

A Coleção Joaquim Paiva -Desde 2005, o MAM Rio possui, em regime comodato, grande parte da coleção do diplomata Joaquim Paiva. A coleção teve início em 1981 quando o diplomata começou a adquirir sistematicamente fotografias brasileiras contemporâneas. No museu estão depositadas 1963 obras que registram o que há de mais representativo na fotografia brasileira de nosso tempo. Desde retratos e paisagens à experimentos fotográficos dos anos 1990. Entre os nomes mais representativos da coleção estão: Pierre Verger com a sua preciosa documentação sobre a cultura afro-brasileira; Geraldo de Barros e seus experimentalismos técnicos; Miguel Rio Branco que busca a intensidade das cores no universo mais dura da realidade brasileira, o fotojornalismo ligado à temática social e bem brasileira de Walter Firmo, a atitude questionadora sobre o ato de fotografar da artista Rosângela Rennó entre outros. Nesse sentido a Coleção Joaquim Paiva representa no MAM toda a qualidade e a pluralidade de trabalhos e tendências que a fotografia contemporânea brasileira pode nos oferecer.

Limiares – A Coleção Joaquim Paiva no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM).Exposição: até 18 de janeiro de 2015, de terça a sexta, das 12h às 18h. Sábado, domingo e feriado, das 12h às 19h, Av. Infante Dom Henrique, 85 Parque do Flamengo – Rio de Janeiro – RJ Telefone: (21) 3883-5600 | www.mamrio.org.br | Realização: MAM Rio. Ingresso: R$14,00. Estudantes maiores de 12 anos: R$7,00. Maiores de 60 anos: R$7,00. Amigos do MAM e crianças até 12 anos: entrada gratuita. Quartas-feiras a partir das 15h: entrada gratuita. Domingos ingresso família, para até 5 pessoas: R$14,00.

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