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15/10/2014 - 09:34

Korloy chega ao Brasil para suprir carência da indústria nacional

Com investimento de R$ 4,2 milhões na abertura de um escritório, sul-coreana quer focar atuação nas regiões Sul e Sudeste do Brasil e reforçar competitividade do setor automobilístico.

“A carga tributária no Brasil para o investimento em novas tecnologias é um entrave para o crescimento econômico, além de custo logístico e maquinário desatualizado”, declara Dal Hyun Kim, diretor da Korloy do Brasil. Para ele, os custos que englobam transporte logístico e novos maquinários são altos, assim como suas tributações, o que faz com que o país opere com máquinas antigas em muitos setores da indústria. “Enquanto Europa e Ásia exportam mais porque a produção é em alta escala e com menor custo, além do investindo na indústria local, na cultura imediatista do Brasil o retorno precisa vir no ato do investimento, por isso a indústria muitas vezes não investe”, explica Dal Hyun Kim.

Para o executivo, a chegada da Korloy do Brasil significa um novo fôlego na economia, já que a proposta é fornecer insertos de metal duro e ferramentas em aço, entre outras, para a atualização do maquinário brasileiro, proporcionando redução de gastos com ferramentas e aumento de produtividade nas indústrias, principalmente a automobilística. “O setor movimenta uma cadeia de fornecedores muito grande e grande parte do material utilizado para a produção de um carro é originária de diferentes ligas de aço assim como alumínio”.

Dados recentes do IBG atestam que o PIB recuou 0,6% no segundo trimestre. Com forte presença na Europa, Estados Unidos, Índia e China e um investimento de R$ 4,2 milhões em um escritório em Barueri, a fabricante vislumbra um cenário futuro mais otimista para o desempenho da indústria e consequentemente para a sua atuação no mercado nacional.

“Para que a indústria no Brasil se torne mais competitiva é preciso que ela tenha condições reais para entrar nessa briga. Por isso, é preciso que a estrutura maquinaria, que é formada, em parte por maquinário antigo, receba insertos modernos que compense este atraso e, assim, deixe a indústria brasileira no mesmo patamar das indústrias estrangeiras”.

A fabricante ainda busca explorar o mercado das regiões Sul e Sudeste, que mais consomem seus produtos. “Hoje essas regiões representam 40% das nossas vendas. Assim, é importante focarmos nelas, como o Rio Grande do Sul e Minas Gerais, captando mais distribuidores, preparados, para atender estas demandas e suprir os setores eletrônicos, hospitalares e automotivos, por exemplo,”, releva Dal Hyun Kim.

“A indústria automotiva é a alavanca de boa parte da economia global e que impulsiona vários outros setores que geram outros milhares de empregos. Países da Europa como Portugal e Espanha, que não priorizam este setor, se encontram em uma situação econômica extremamente delicada”, opina Dal Hyun Kim ao destacar que o poder de compra no Brasil em relação aos automóveis tem evoluído com a nova classe média brasileira, que hoje não busca um carro simples, mas também no produto uma forma de representar o seu novo status social.

Fundada há 48 anos na Coreia do Sul, sua trajetória conta com diversos prêmios e reconhecimentos. Entre 1997 a 1999, foi nomeada continuamente como um dos 50 melhores fabricantes de produtos de excelente qualidade pelo (Instituto Tecnologia Nacional) e certificada pelas normas ISO 9001, entre outras.

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