Mais leitura em todo o Brasil com Dilma

A política de incentivo à leitura nos governos Lula e Dilma promoveu uma redescoberta dos livros em todo o Brasil. A criação de bibliotecas, a abertura de editais para reforma e modernização além do programa Arca das Letras, foram estratégias que levaram livros às áreas mais remotas do País.

O projeto Sala de Leitura, por exemplo, criou 788 espaços que possibilitaram a comunidades de todas as regiões do Brasil o acesso aos mais diversos volumes. O projeto é resultado de uma parceria do Governo Federal com o Instituto Oldemburgo de Desenvolvimento e promove a criação de vínculos entre moradores e escolas a partir da entrega de um acervo com mil livros, para todas as idades, e de diversas áreas de interesse como literatura, ciências sociais, História, artes, filosofia e esporte. Até o final de 2014, serão 814 salas.

Desde 2008, o programa foi aprimorado e passou também a capacitar agentes de leitura – jovens mediadores com mochilas cheias de livros que visitam casas de famílias pobres em todo o Brasil. O projeto já formou 3 mil agentes em 23 estados.

Inicialmente criadas nas escolas, as salas de leitura recebem o nome de grandes autores da literatura brasileira, para aproximar o público do gênero, além de fomentar pólos culturais nas comunidades contempladas.

Arca das Letras -Nos 12 anos de governo do PT, o programa Arcas das Letras entregou bibliotecas itinerantes para comunidades rurais de todo o Brasil. De reservas extrativistas do Amazonas aos núcleos rurais de Vera Cruz no Rio Grande do Sul, mais de 9 mil minibibliotecas atendem cerca de 1,5 milhão de famílias moradoras de 1,6 mil municípios.

Cada minibiblioteca conta com um acervo escolhido pelos moradores com uma variedade que compreende os gêneros infantil, saúde, literatura brasileira, artesanato, conhecimentos gerais, entre outros. Além dos livros, o programa conta com o reforço de 16 mil agentes de leitura formados, com a função de visitar as casas para incentivar a leitura e emprestar os livros voluntariamente em suas comunidades.

Bibliotecas mais modernas -Por meio de editais, o governo Dilma investiu na ampliação e modernização de bibliotecas públicas. Os financiamentos também contemplaram museus estaduais, municipais e programas culturais. Os repasses foram feitos pelo Fundo Nacional de Cultura, valendo para estados que realizaram a adesão ao Sistema Nacional de Cultura (SNC) contemplando a promoção da acessibilidade; reforma; atualização, ampliação e informatização de acervos; aquisição de equipamentos; criação de novos serviços (incluindo de extensão), capacitação e formação dos profissionais; programação cultural, além da promoção e mediação de leitura.

Ao longo de quatro anos, foram vários editais contemplando bibliotecas em centenas de municípios como Maracaju, no Mato Grosso do Sul, que atende cerca de 400 pessoas por mês. Além dos municípios de Parintins-AM; Santana-AP; Canindé-CE; Campos Belos-GO; Cachoeira Dourada-MG; Conceição das Alagoas-MG; Coromandel-MG; Cuparaque-MG; Guarinhatã-MG; Tupaciguara-MG; Itapegipe-MG; Itacuruba-PE; Jari-RS; Laranjeiras-SE e Santa Tereza do Tocantins-TO.

Três estados do Sudeste recebem nos próximos meses 26 novas bibliotecas. No Rio de Janeiro elas estarão no Morro Dona Marta, na cidade do Rio, e em Petrópolis, cidade da região Serrana. Já em Minas Gerais, serão abertas em Ouro Preto e no município de Recreio; e no Espírito Santo, na capital Vitória.

Acervo digital do desenvolvimento -O governo Dilma também concretizou um importante projeto de digitalização da memória do planejamento público para o desenvolvimento do País com a inauguração, na última semana de setembro, da Biblioteca Digital do Desenvolvimento (Bibspi). O acervo, de conteúdo aberto com 428 itens, resgata planos de longo prazo, setoriais, documentos e permite o intercâmbio de informações entre órgãos, entidades e cidadãos interessados no tema. Estão disponíveis Planos Plurianuais (PPAs) das esferas municipal, estadual e federal; planos de governo; relatórios; projetos, textos para discussões e artigos.