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16/10/2014 - 06:55

Diretor do Disque-Denúncia diz que “informações das seguradoras geram conhecimento e inteligência especialmente pela sua precisão”

Jogos Olímpicos exigirão ampliação e sofisticação da logística.

Convidado para o almoço promovido pelo Clube dos Corretores de Seguros – RJ, em homenagem ao presidente do SindSeg-RJ-ES, o diretor do Instituto Brasileiro de Combate ao Crime (Disque-Denúncia), Edson Calil, prestou o seguinte depoimento:

“São pequenos os números de registros feitos nas delegacias baseados numa certa descrença ou na quase certeza de que nada vai acontecer. É um equívoco porque informações no mínimo ajudam a orientar e aperfeiçoar políticas públicas.

No caso dos seguros é exatamente o contrário, todos registram suas queixas seguindo as regras estabelecidas pelas seguradoras para ressarcimento de seus prejuízos. O que é de grande utilidade para as polícias e as políticas de segurança. As empresas seguradoras exercem um papel excepcional contribuindo com informações que geram conhecimento e inteligência especialmente pela sua precisão.

No caso do Movimento Rio de Combate ao Crime, popularmente chamado de Disque-Denúncia, por conta de sua alta credibilidade, conquistada em quase vinte anos sem nenhuma mancha em sua história a população espontaneamente e em casos estimulada por recompensa contribui com mais de 500 denúncias diárias cumprindo o seu papel como cidadão, fazendo a sua parte e fortalecendo assim as políticas públicas definidas pelo estado assim como presta contribuições significativas às empresas de seguro através do Disque-Denúncia.

Já ultrapassamos mais de dois milhões de denúncias desde a nossa fundação em 1995 ou mais de 8 milhões de informações, uma vez que, cada denúncia traz em média quatro informações.

Nosso trabalho com as seguradoras tem sido valioso mas precisa ganhar uma nova dimensão, ser equivalente ao crescimento demográfico e por conseguinte a proporção que ganha o crime. Estou seguro que o papel exercido pela população, discreto, anônimo e incógnito através do Disque Denúncia tem um valor inimaginável em todos os segmentos da economia, mas precisa melhorar seu modelo com novas tecnologias, melhorar a qualificação da equipe. Ganhar velocidade, quantidade e qualidade.

Por exemplo, estamos já às portas dos jogos olímpicos e precisamos de atendentes bilíngues, no mínimo. É preciso que fique claro que trabalhamos intensamente (24 horas) para os governos, mas não somos do governo. Isto faz uma grande diferença. Precisamos de parcerias com as empresas privadas e públicas em geral e seguradoras, com os seus sindicatos, como é o caso do SindSeg-RJ/ES, entidades de representação, como a CNSeg, Fenacor e outras que nos permitam frequentes atualizações e aperfeiçoamentos em nossa metodologia de trabalho”, concluiu o diretor.| Vânia Absalão/VTN.

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