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21/10/2014 - 07:29

Internet de alta velocidade estará disponível em todo o Brasil até 2018

Encarar a internet banda larga como serviço tão essencial como a energia elétrica e universalizá-la até 2018, com velocidade entre 25 e 40 Megabites (Mb). Este é o compromisso da presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, para a universalização da internet em seu segundo mandato.

Na tarde do dia 20 de outubro(segunda-feira), em São Paulo, Dilma explicou que além da rápida evolução da banda larga no Brasil a partir do uso da internet 3G e 4G pelos celulares, vai investir na ampliação das redes de fibra ótica, que é a estrutura que dá qualidade à interconexão, por meio do programa Banda Larga Para Todos.

“Nosso objetivo é assegurar maior capacidade, melhor qualidade de conexão e a maior condição de transporte de dados, som e imagem, universalizando a internet banda larga com o modelo misto público-privado no cabeamento de fibra ótica pelo Brasil”, afirmou a presidenta.

A proposta de universalização do programa Banda Larga para Todos compreende a cobertura de 90% dos domicílios brasileiros. Os municípios mais isolados serão interligados por rádio, satélite e telefone digital, fazendo chegar perto de 100% a cobertura de internet no Brasil.

A presidenta Dilma apontou entre os objetivos do plano até 2018, dobrar o número de conexões de 150 milhões de conexões, chegando a 300 milhões, aumentar a velocidade média dos atuais 2,3Mb por segundo a 5,5Mb por segundo, para 25Mb por segundo, nas cidades sem cabeamento de fibra ótica, e 40Mb por segundo, para cidades com cabeamento, a um custo estimado de R$ 40 milhões, originários do orçamento da União, créditos tributários e financiamentos a juros subsidiados.

Pacote popular- Para a proposta de um pacote popular, a presidenta Dilma informou que vai exigir para qualquer um dos modelos possíveis a oferta de um pacote popular alinhados com os critérios da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com conexão de banda larga fixa com o mínimo de 25 e 32Mb.

“Vamos exigir a interligação com serviços públicos e garantir a construção de cabos submarinos para a Europa, Estados Unidos e para a África, alguns servindo de plataformas para a Ásia”, explicou.

Gestão pelo Marco Civil da Internet-“Nós consideramos alguns princípios fundamentais, nós achamos que a universalização da internet tem a mesma importância que a universalização da energia elétrica. É um dado do consumo integrante da vida das pessoas, e vamos também usar os princípios do Marco Civil da Internet para fazer a gestão para este processo de universalização”, explicou Dilma.

O princípio multissetorial, que envolve a participação do governo, setor privado, setor acadêmico e área técnica, será o norteador do processo integrando os agentes na gestão da banda larga no Brasil.

“É um elemento que integra tanto o aspecto de inclusão social quanto o aspecto econômico porque isso vai beneficiar grandes empresas, o setor de serviço, o comércio e a academia. Além da interconexão dos centros de pesquisa, escolas, estruturas de saúde e estruturas de segurança”.

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