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21/10/2014 - 08:06

BRT Transoceânica: Niterói terá corredor expresso de ônibus inovador

Mais uma grande obra de Mobilidade Urbana do Governo Federal vai beneficiar o estado do Rio de Janeiro. A ordem de construção da via BRT Transoceânica foi assinada em setembro pelos ministros das Cidades, Gilberto Occhi, e do Planejamento, Miriam Belchior. O novo sistema viário ligará a Zona Sul de Niterói à Região Oceânica do município e contará com 13 estações distribuídas por 9,3km de faixas exclusivas, incluindo um túnel de 1,3 km.

Além de Niterói, a obra beneficiará toda a região do Leste Fluminense, que conta com outros 15 municípios, com uma nova ligação entre a Costa do Sol, conhecida como ‘Região dos Lagos, e a capital fluminense: São Gonçalo, Tanguá, Itaboraí, Maricá, Casimiro de Abreu, Silva Jardim, Rio Bonito, Armação dos Búzios, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia, Araruama, Saquarema, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Iguaba Grande.

O empreendimento cortará dez bairros, com uma população de 162 mil habitantes, localizados entre a Região Oceânica de Niterói, São Francisco, na Zona Sul, e o Centro da cidade. Trata-se de um projeto intermodal, integrando ônibus, bicicletas e estação hidroviária. A estimativa é que, com a obra, o tempo de tempo de deslocamento entre as regiões diminua em cerca de 50 minutos. Grande parte do projeto conta com ciclovias e bicicletário nas estações.

O empreendimento integra a carteira de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). O valor total é de R$ 307,7 milhões, sendo R$ 292,3 milhões financiados e R$ 15,4 milhões de contrapartida do município.

O transporte é o primeiro na modalidade a ser implantado na América do Sul, e utiliza uma tecnologia inovadora, o Bus of High Level of Service (BHLS), um modelo de ônibus menor com portas nos dois lados, permitindo integração nos dois lados das pistas. O BHLS permite que os passageiros possam embarcar em faixas que não são exclusivas e nos seus próprios bairros. Após o embarque, os ônibus retornam à faixa exclusiva.

Além disso, o empreendimento vai gerar emprego na região. Atualmente, a obra já ocupa 700 trabalhadores e, no auge dos trabalhos, chegará a 1.036 postos de trabalho. O prazo de execução é de 24 meses.

Pacto da Mobilidade Urbana- O Pacto da Mobilidade Urbana, que previa R$ 50 bilhões para obras de mobilidade em todo o País, contemplou, na primeira etapa, as principais capitais e regiões metropolitanas. A carteira do PAC2 destina ainda R$ 93 bilhões à melhoria do transporte público nos grandes centros urbanos, totalizando R$ 143 bilhões ao setor. Parte desse dinheiro vem do Orçamento Geral da União (OGU) e outra vem de financiamento público, com juros subsidiados. Os recursos são repassados aos estados e municípios, responsáveis pela execução dos projetos aprovados pelo governo federal.

Para a realização de obras de mobilidade urbana no Rio de Janeiro, foram investidos R$ 25,8 bilhões desde 2011, sendo R$ 17,7 bilhões do governo federal. As obras beneficiaram dez municípios fluminenses: Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Niterói, Nova Iguaçu, Petrópolis, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Volta Redonda, Belford Roxo e São João de Meriti.

A capital do estado foi beneficiada com grandes obras como o BRT Transcarioca e o Arco Metropolitano e com a modernização de 89 estações de trem; aquisição de 294 vagões para o Metrô; extensão da Via Expressa do Porto Maravilha; e ligação rodoviária e cicloviária do Joá (Elevado das Bandeiras). Destaque para a Linha 4 do Metrô (que liga Ipanema à Barra da Tijuca) e a instalação de ar-condicionado em 73 trens da Supervia. O estado do Rio de Janeiro passou a contar com novos 69,2 km de trilhos, 164,9 km de corredores de ônibus/ BRT e 5,7 km em intervenções viárias.

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