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21/10/2014 - 08:07

Dilma prevê mais investimentos e empregos para a indústria naval


Os investimentos para os próximos quatro anos e o avanço da Indústria Naval nos últimos 12 anos foi o tema da coletiva à imprensa da presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, na tarde do dia 18 de outubro (sábado) em Brasília. A oito dias do segundo turno das eleições, a presidenta criticou a incompatibilidade entre o plano de governo do candidato de oposição, Aécio Neves (PSDB ), e suas promessas. “É estarrecedor que coloquem no programa de governo uma proposta detalhada que chama “racionalizar as exigências do conteúdo local”, afirmou.

Dilma comentou a fala de Aécio no Rio Grande do Sul, que prometeu investimentos no pólo naval. “O plano de governo do candidato fala textualmente em reavaliar e reduzir toda a Política Industrial de Conteúdo Local”. A presidenta lembrou que o Pólo Naval de Rio Grande, com seus 11 estaleiros implantados e mais quatro em construção, e os quatro outros pólos navais do Brasil, têm por base a Política de Conteúdo Local criada no Governo Lula, em 2003, e mantido por Dilma. “Então, como é que é possível manter o Polo Naval sendo contra a política de conteúdo local e a política industrial que deu origem a esse pólo?”.

Dilma lembrou que em 2003, ao final do governo do PSDB, a Indústria Naval estava parada, com apenas sete mil trabalhadores. “Na campanha de 2002, o presidente Lula colocou como uma das questões da sua campanha a produção de plataformas no Brasil, porque até então as plataformas da Petrobras, navios e sondas eram importadas. E assim modificamos inteiramente a política, criando a Política de Conteúdo Local”, explicou.

Com a decisão política de passar a construir no Brasil o que houvesse condição tecnológica de ser construído, o governo enfrentou protestos do PSDB. “Tenho perfeita clareza disso, porque fui eu e a atual presidente da Petrobras que implantamos a Política de Conteúdo Local. Lembro que inclusive diziam para nós que era um absurdo construir plataformas, navios e sondas [no Brasil]. Quem dizia? A oposição. Porque nós estaríamos atrasando a produção de petróleo. Hoje, os polos navais são uma realidade”, contou Dilma.

Quatro anos para crescer -Dilma explicou que graças à política de Conteúdo Nacional o Plano de Negócios da Petrobras já prevê investimentos para os próximos quatro anos. “Já estão previstos de 2014 a 2018. Só na Petrobras estão previstas 38 plataformas de produção, 28 sondas de perfuração, 88 navios petroleiros e de transporte de produto e 146 barcos de apoio. Um total de US$ 100 bilhões”, listou a presidenta Dilma, lembrando que no período de governo do PSDB o pouco investimento era feito em Singapura, Coreia e Japão, tirando empregos de brasileiros.

Com o salto de 7 mil para 81 mil trabalhadores em 2014 e a ascensão da Indústria Naval para a quarta maior do mundo, Dilma ressalta que os investimentos já garantidos vão criar mais 20 mil empregos diretos e indiretos. “Criamos aqui uma imensa indústria, que vai fornecer equipamentos, bens e serviços pra a indústria de petróleo. Porque se não, estaríamos perdendo uma fonte fundamental de riqueza”.

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