Dilma apresenta propostas concretas para empreendedorismo, segurança pública e defende direitos trabalhistas

No penúltimo debate presidencial realizado na noite deste domingo (19), na Rede Record, a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, perguntou sobre a simplificação dos impostos para o Microempreendedor Individual (MEI) e a micro e pequena empresa, enfatizando que seu governo beneficiou cerca de nove milhões de pequenos negócios no Brasil inteiro, que corresponde a 80% dos negócios e 20% do PIB. “Reduzimos impostos, unificamos impostos, formalizamos esses MEIs, e os micro e pequenos empresários garantindo cobertura previdenciária a todos”, comentou.

Dilma relacionou um balanço sobre os ajustes tributários como o crescimento do Simples em 111%. “Hoje são 9 milhões de MEIs e micro e pequenas empresas. Universalizamos o Simples com 140 tipos de negócios incluídos no Supersimples e beneficiamos mais de 450 mil micro e pequenas empresas e MEIs e acabamos num processo de compromissos com o fim de abismo tributário de forma que não pode mais ter medo de crescer”.

A presidenta lembrou da elaboração do programa Pronatec Aprendiz, voltado para que jovens a partir dos 15 anos possam ter a primeira experiência no ambiente de trabalho com subsídios para Pequenas empresas e aos microempreendedores individuais.

Mais Segurança Pública - A presidenta Dilma foi taxativa ao afirmar que o Governo Federal não tem a responsabilidade federal da Segurança Pública e fez a comparação com os oito anos do governo FHC e com os números do Mapa da Violência em Minas Gerais.

“Comparando meu governo com FHC, ele gastava R$ 1,2 bilhões. Eu gasto R$ 4,4 bilhões ao ano, então nós de fato investimos em segurança pública, agora tem um caso interessante para tratar aqui, o de Minas Gerais, de 2002 a 2012, quando houve crescimento de 52% nos homicídios em MG, enquanto no Sudeste houve queda de 37% dos homicídios”.

Medidas impopulares-A presidenta fez uma comparação do alto índice de desemprego no penúltimo ano do governo tucano com a declaração de Aécio Neves, que estaria pronto para tomar medidas impopulares e a sua atuação enquanto deputado para tirar leis trabalhistas.

“Em 2001 o desemprego estava extremamente elevado no Brasil. Naquela época, o PL 5873 que trocava os direitos consolidados na CLT por um simples acordo foi colocado na pauta, e vocês conseguiram um recorde nacional e internacional de 11,5 milhões de trabalhadores desempregados no Brasil, só perdia para Índia”.

Dilma lembrou que seu governo tem as menores taxas de desemprego da história em 5%, com a criação de 5,6% de empregos formais e contestou que com a mesma equipe econômica que promoveu recessão, vai poder oferecer algo diferente ao brasileiro. “O cozinheiro é o mesmo, Armínio Fraga. Receita é mesma, a recessão, recessão, recessão. E o resultado é o mesmo, desemprego arrocho e alta taxa de juros. A quem serve isso? Ao povo que não é”.