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22/10/2014 - 09:02

Investimentos federais transformaram o Nordeste

A região, que por décadas sofreu pela falta de investimentos, ficou estigmatizada como a região mais pobre, com menos infraestrutura e oportunidades e com as maiores desigualdades do Brasil.

Nos últimos 12 anos, os governos da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformaram radicalmente o Brasil, construindo um País mais forte, com políticas sociais inovadoras de distribuição de renda – com o aumento do emprego formal e a estabilidade financeira e política – que diminuíram significativamente a desigualdade e a pobreza extrema. As mudanças foram ainda mais expressivas no Nordeste.

A região, que por décadas sofreu pela falta de investimentos, ficou estigmatizada como a região mais pobre, com menos infraestrutura e oportunidades e com as maiores desigualdades do Brasil. A concentração de riquezas, indústrias e investimentos no Sudeste provocou, por muito tempo, uma migração que esvaziou terras no Nordeste e superpovoou as periferias no eixo Rio-São Paulo.

O Governo Federal investiu mais de R$ 32 bilhões em obras para garantir o acesso à água, especialmente nos períodos de seca. A principal ação em andamento é a Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste, que tem objetivo de assegurar a oferta de água para 12 milhões de habitantes de 390 municípios do Semiárido Nordestino, distribuídos entre os estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil é também uma das 50 maiores construções de infraestrutura em execução no mundo e já está com 100% de todas as etapas contratadas. O Projeto de Integração do Rio São Francisco está orçado em R$ 8,2 bilhões. O empreendimento vem para solucionar problema da falta d’água, mas seus benefícios serão ainda mais representativos na região, com a geração de emprego e a inclusão social.

Por causa das políticas de crescimento dos governos Lula e Dilma, agora nem mesmo com a seca os nordestinos precisam sair da região que, historicamente, sofreu graves efeitos em relação à seca. Só nos últimos quatro anos, durante o governo Dilma, a população recebeu 548,7 mil cisternas para consumo por meio do Programa Água para Todos, que propõe universalizar o acesso à água em todo o País.

O governo Dilma destinou R$ 7 bilhões para incentivar a agropecuária com tecnologias de convivência com o Semiárido e a estiagem, por meio do Plano Safra do Semiárido. Para amenizar os efeitos imediatos da estiagem, o governo mantém o Bolsa Estiagem mensal de R$ 80,00 para 1,3 milhão de agricultores que temporariamente não têm como produzir.

“Com esses recursos do Plano Safra Semiárido, nós vamos ajudar os agricultores do Semiárido a retomar a produção, recuperar os rebanhos, e o que é muito importante, fazer reservas de água e de alimento para os meses de seca. Não podemos aceitar que os nossos agricultores não tenham água nas suas propriedades ou alimento para o rebanho durante a estiagem”, disse a presidenta, acrescentando que “também queremos recuperar e fortalecer a produção e o consumo de alimentos regionais, como, por exemplo, a mandioca, além da criação de ovinos e caprinos, porque eles já estão adaptados ao Semiárido”, disse Dilma.

Mais Inclusão - O Governo Federal também implementou programas voltados para a inclusão social, o combate à fome, Educação, Saúde, Cultura, acesso à internet, Mobilidade Urbana e estímulo à produção agrícola e industrial no Nordeste. Os investimentos são reconhecidos pela população, o que foi demonstrado na expressiva votação que a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, teve na região no primeiro turno: 70% de votos no Piauí, 69% no Ceará e 68% no Maranhão, por exemplo.

O Bolsa Família, que no início foi criticado, estimulou a geração de empregos, além de complementar a renda e tirar milhares de brasileiros da pobreza extrema. No Nordeste, onde estão 51,1% dos beneficiários do programa, de 2004 a 2012, 807 mil empregos foram criados e mantidos graças ao aumento do poder de consumo das famílias beneficiadas. Mais um exemplo do vigoroso círculo virtuoso das políticas sociais implementadas por Lula e Dilma e seu impacto regional.

A região Nordeste possui atualmente 6,8 milhões de famílias atendidas pelo Bolsa Família. Além disso, Governo Federal contratou e entregou 1,9 milhão de habitações pelo Minha Casa Minha Vida nessa região. Em todo o Brasil, são mais de 3,6 milhões de moradias entregues ou contratadas.

Mais Educação - O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) ganhou novas dimensões depois que seu orçamento saiu de R$ 2,2 bilhões em 2002 para R$ 21 bilhões em 2013. Por meio do programa, o Nordeste teve, apenas na safra 2013/2014, mais de R$ 3 milhões em crédito para o produtor rural. Se considerado o valor que vem sendo disponibilizado desde 2010, ultrapassa R$ 9,7 milhões.

Como 30% da merenda escolar atualmente é abastecida pela agricultura familiar, passou a existir uma comercialização garantida para a produção das pequenas propriedades, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). As políticas integradas de infraestrutura e apoio à produção em 123 Territórios da Cidadania (84 nas regiões Norte e Nordeste) estão fazendo surgir modelos de desenvolvimento sustentável em regiões rurais com elevados índices de pobreza.

Dos investimentos feitos em Educação, o Nordeste também foi beneficiado pelas políticas federais. Entre os autorizados e os que já estão em funcionamento, a região terá 16 novos campi universitários e 57 novos campi de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. No maior programa de ensino técnico da história do País, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), a região efetuou 1,7 milhão de matrículas.

No âmbito da Saúde, em pouco mais de um ano de implementação, o programa Mais Médicos beneficiou mais de 16,8 milhões de nordestinos, cerca de 32% dos 50 milhões de brasileiros que agora têm acesso ao atendimento médico através do programa.

Além disso, em Mobilidade Urbana, o Governo Federal investiu mais de R$ 22,1 bilhões na região, entre BRTs (Bus Rapid Transit), VLTs (Veículo Leve Sobre Trilhos) e metrôs.

Com o programa Banda Larga Popular, 1.593 municípios do Nordeste passaram a ter acesso à internet. O projeto tem como objetivo disponibilizar um serviço barato, rápido e seguro, levando a expansão de fibras óticas e de equipamentos de última geração para lugares onde a tecnologia antes não chegava.

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