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22/10/2014 - 09:10

Eólicas batem recorde de produtividade em agosto; capacidade instalada da fonte cresce 75,8% no ano

Três parques eólicos iniciam operação e mês encerra com 154 usinas e fator de capacidade médio de 50%.

São Paulo – O conjunto de usinas eólicas em operação no Brasilproduziu1.898 MW médios em energia elétrica em agosto, o que corresponde a um fator de capacidade médio de 50%. O dado consta do Boletim das Usinas Eólicas, publicação mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, e representa a maior produtividade já registrada pelos parques desde o início do acompanhamento, em dezembro de 2012. Os números adquirem especial relevância quando comparados com o fator de capacidade médio verificado em 2013 nos países com maior capacidade eólica instalada, como China (23,7%), Estados Unidos (32,1%), Alemanha (18,5%) e Espanha (26,9%)[1].

O boletim também aponta que a capacidade instalada das eólicas teve alta de 75,8% (1.653 MW)até agosto deste ano, mês que fechou com3.834 MW em potência da fonte.O Nordeste lidera a expansão, tendo registrado um crescimento da capacidade no período da ordem de 104% - de1.451 MW em dezembro de 2013 para 2.962 MW em agosto de 2014. Ao total, a região congrega119 parques geradores, o representa 77,3% da capacidade total de usinas eólicas do país.

No Sul, onde estão instaladas 34 usinas, também houve crescimento da capacidade, de 20,1%. As eólicas na região alcançaram 844 MW em operação, ou, 22% do total instalado no país. Já o Sudeste/Centro-Oeste permaneceu com apenas um parque durante todo o período analisado, somando 28 MW, enquanto o Norte ainda não possui usinas eólicas.

Os Estados do Rio Grande do Norte (1.158 MW), Ceará (1.073 MW), Rio Grande do Sul (610 MW), Bahia (528 MW) e Santa Catarina (222 MW) são os que apresentam a maior capacidade instalada em operação comercial. Já em relação ao fator de capacidade médio, a liderança é da Bahia (60%), seguida por Piauí (59%) e Ceará (50%).

Em agosto de 2014, três novas usinas entraram em operação comercial, sendo todos no Estado do Ceará. A produção total das eólicas chegou a 1.898 MW no Sistema Interligado Nacional - SIN. No Nordeste, a fonte atingiu o pico histórico de 1.618 MW médios, passando a representar85,3% do total de energia eólica gerado no país.O aumento da geração na região, se comparado com mesmo mês do ano passado, foi de 151%.

No Sula alta na geração frente a agosto de 2013 foi de 17%, com 272 MW entregues, volume que representa 14,4% do total produzido pelas eólicas. Já no Sudeste a representatividade manteve o patamar de0,4%.

Os Estados com maior participação na geração média do período, totalizando94% do total gerado ,foram Ceará, Rio Grande do NorteRio Grande do Sul, Bahia e Santa Catarina.

A energia proveniente de fonte eólica é comercializada por meio de contratos resultantes do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas), de leilões do ACR (Ambiente de Contratação Regulada) e de negociações no ACL (Ambiente de Contratação Livre).

Importante: Há um total de 301 MW médios de garantia física (associada a 672,2 MW de capacidade instalada) de usinas do 2º Leilão de Fontes Alternativas (LFA) e 124,5 MW médios (associados a 239,7 MW de capacidade instalada) de usinas do 3º Leilão de Energia de Reserva (LER) que a Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel considera em condições de entrar em operação comercial, mas que estão com restrição até a interligação efetiva dos parques ao sistema de distribuição/transmissão. Tais usinas não são consideradas nos dados e nas análises apresentadas neste boletim.

Perfil - A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE (www.ccee.org.br) é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. ACCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia - no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo - por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo). ACCE E atua em conjunto com outras instituições e órgãos governamentais que compõem a governança do setor para assegurar um modelo sustentável de energia no país, capaz de estimular o crescimento da economia do Brasil e, ao mesmo tempo, garantir um preço acessível ao consumidor.

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