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22/10/2014 - 09:17

Intelectuais e artistas lotam teatro em São Paulo em encontro com Dilma

A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, participou de encontro com intelectuais, no dia 20 de outubro (segunda-feira), no Teatro da Universidade Católica de São Paulo (Tuca). Em seu discurso, a presidenta disse que os brasileiros são responsáveis por manter o Brasil no rumo certo.

“Não podemos deixar que volte o tipo de política que olha para o país de forma irresponsável. De hoje até dia 26, vamos virar cada voto, e vamos ganhar essas eleições nas urnas”, conclui Dilma.

Dilma comparou os projetos políticos que disputam o segundo turno das eleições presidenciais, e afirmou que o projeto adversário representa a política que quer manter o Brasil submisso a países desenvolvidos.

“Eles pensam o Brasil pequeno, sempre pensaram. Eles fazem a velha política de se atrelar aos grandes países. Querem entregar o Brasil. Querem voltar com a Alca (Área de Livre Comércio das América), não querem os Brics (bloco composto por Brasil, Rússia, Índia e China) e são capazes de menosprezar o Mercosul”, apontou Dilma Rousseff.

Dilma explicou que o projeto adversário “planta inflação para colher juros” e põe em risco a geração de emprego. “Eles inventaram o termo ‘empregabilidade’, como se tivesse gente mais ‘empregável’. Em 2002, eram 11,5 milhões de desempregados. O Brasil só perdia para a Índia em número de desempregados no mundo”.

Falta de planejamento e de investimentos - Dilma destacou ainda que São Paulo está sofrendo as consequências da falta de planejamento e de investimentos antecipados, algo que o Brasil viveu nos anos de governo do PSDB, com racionamentos de energia elétrica.

“Água é atribuição constitucional de Estados e Municípios. A energia elétrica é atribuição constitucional da União. Quando foram do governo, deixaram o País às escuras, porque fizeram privatizações malucas, não olharam para o interesse da população, só o de grupos econômicos. São gestões que não têm compromisso com a população”, afirmou a presidenta.

Manifestos em apoio à reeleição - Durante o evento, a presidenta recebeu rosas vermelhas e um manifesto dos artistas e intelectuais pedindo sua reeleição. O documento foi assinado por economistas, pesquisadores, profissionais da cultura e do cinema, psicólogos e geógrafos, além de profissionais da Unicamp e universidade do ABC.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presente no evento, disse que a reeleição da presidenta Dilma Rousseff significa que o Brasil avançará muito mais do já avançou. “A gente quer comer bem, se vestir bem, fazer universidade, bolsa de estudo, curso técnico. Viemos para mudar a história deste País”, reforçou.

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, também participou do ato e destacou que o Governo Dilma consolidou as políticas públicas de fomento à cultura em todo o País. “Depois de ter conquistados três alimentos na mesa por dia, agora as pessoas querem o alimento para a alma. Por isso, a União criou mecanismos para passar para os estados e municípios o recurso para a Cultura, nada de pires na mão”, ressaltou;

O ex-presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Roberto Amaral, disse que representa os militantes de esquerda do PSB e vota em Dilma Rousseff por causa do amor. “O que nos une é o amor aos semelhantes, aos pobres que resistem à opressão do capital. É pelo amor à igualdade social”, afirmou.

Raquel Trindade, militante histórica do Partido dos Trabalhadores e do movimento negro, lembrou que foram os governos Lula e Dilma que ampliaram a presença dos afrodescendentes nas universidades brasileiras. “Temos que votar em Dilma porque agora o negro tem facilidade de acessar à universidade. Negro consciente vota Dilma para presidente”, bradou.

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