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25/10/2014 - 06:12

Outubro Rosa: investimento federal em oncologia cresceu 47% no governo Dilma

O Brasil inteiro está se mobilizando em torno da Campanha Outubro Rosa, que chama a atenção para a questão do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. “Essa é uma doença que é possível vencer, principalmente se a gente tiver cuidado de fazer a prevenção na hora certa”, disse a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição.

O governo federal tem investido na melhoria do acesso da população à prevenção, exames e tratamentos do câncer. De 2010 a 2013, o investimento do governo federal em oncologia aumentou 47%, passando de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,8 bilhões. Para ampliar ainda mais o acesso ao tratamento do câncer no País, serão criados, até final de 2014, 41 novos centros de radioterapia em todas as regiões, especialmente no interior do Brasil. Além da ampliação de 39 serviços existentes.

O Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, criado em 2011 pela presidenta Dilma Rousseff, investirá R$ 4,5 bilhões de 2011 a 2014 no diagnóstico precoce, tratamento e ampliação da rede de assistência aos pacientes com câncer.

Outubro Rosa - O objetivo do Outubro Rosa é despertar atitude e consciência da mulher para que esteja atenta às mudanças e alterações em seu corpo, sobretudo nos seios, e procure uma unidade básica de saúde se notar algo. O objetivo é chamar a atenção para a necessidade das medidas preventivas. Realizada desde 2008, a campanha conta com a adesão de diversos órgãos e en tidades da Administração Pública Federal e Distrital. Durante todo o mês diversos monumentos e órgão públicos receberão iluminação rosa.

O controle do câncer de mama foi reafirmado como prioridade no plano de fortalecimento da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, lançado pela presidenta Dilma, em 2011. Este é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo. Em 2013, estimaram-se para o Brasil 52.680 casos novos da doença, com uma projeção de risco de 52 casos a cada 100 mil mulheres.

O plano federal prevê investimentos técnico e financeiro para a intensificação das ações de controle nos Estados e Municípios. As ações do plano englobam Promoção da Saúde, Prevenção, Detecção Precoce, Tratamento e Cuidados Paliativos.

No âmbito da detecção precoce, a perspectiva é a garantia de confirmação diagnóstica, implantação da gestão da qualidade da mamografia, a ampliação da oferta de mamografia de rastreamento e a comunicação e mobilização social. Na atenção terciária, a meta é dar continuidade às ações de ampliação do acesso ao tratamento do câncer com qualidade, conforme objetivos da Política Nacional de Atenção Oncológica.

Mamografia - Segundo a pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), houve um aumento de 9,7% no número de mulheres que fizeram o exame de mamografia no País.

A mamografia é uma das tecnologias que contribuem no enfretamento ao câncer de mama e no tratamento precoce, gerando melhores resultados para a saúde das mulheres. Quando detectado precocemente, o câncer de mama tem grandes chances de cura.

A pesquisa foi realizada com mulheres das capitais brasileiras e do Distrito Federal. Em 2006, 71,1% das mulheres com idade entre 50 e 69 anos afirmaram ter se submetido ao exame. Em 2013, o percentual subiu para 78%. Esta faixa etária é definida como público prioritário para a realização do exame preventivo pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e seguida pelo Ministério da Saúde, baseado em estudos que comprovam maior incidência da doença e maior eficiência do exame.

O crescimento reflete os benefícios da ampliação dos investimentos federais, que geraram maior acesso ao exame que detecta precocemente o câncer de mama. O Sistema Único de Saúde (SUS) garante a oferta gratuita de exame de mamografia para as mulheres brasileiras em todas as faixas etárias. O governo federal disponibiliza R$ 3,7 milhões por ano para incentivar unidades habilitadas em oncologia a ampliarem o acesso a exames de detecção precoce, bem como melhorarem o atendimento prestado a mulheres.

A pesquisa Vigitel 2013 mostrou, ainda, que a escolaridade das mulheres tem influência na realização do exame de mamografia. O percentual de entrevistadas com mais de 12 anos de estudo que fizeram a mamografia foi 88,3% e entre aquelas que estudaram até oito anos, a proporção ficou em 72,9%.

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