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29/10/2014 - 09:23

A era da hiperinovação


Ao longo dos últimos anos, os fabricantes têm testemunhado uma explosão em termos de novas tecnologias e de desenvolvimento em inovação de materiais, em processos avançados de fabricação e em modelos operacionais sinérgicos. Em função desse mar de mudanças, os empresários do mundo inteiro estão tendo que redefinir a “arte do possível”, essencialmente mudando a maneira como tratam a concorrência e atingem seus objetivos.

Desde a análise lógica preditiva que acompanha as preferências dos clientes, até os modelos de inovação que direcionam novas descobertas através de plataformas de tecnologia que dão suporte à inteligência de negócios e às parcerias colaborativas em tempo real, todos estes itens deverão estar na pauta de prioridades do setor. O ritmo das mudanças em constante aceleração é a indicação mais clara de que a “complexidade disruptiva” chegou e que não existe um caminho de volta.

Quando olhamos para o mercado brasileiro, percebemos que ele segue uma tendência mundial. Mudanças nos cenários político, econômico e social estão alterando, em todos os aspectos, a maneira como as indústrias brasileiras competem e atingem seus objetivos. Em uma tentativa de capitalizar diante desse novo ambiente, os empresários buscam se adaptar a essa nova realidade e, por isso, prometem investir pesado em pesquisa e desenvolvimento (P&D).

Vale lembrar que essas novas estratégias, entretanto, trazem outros desafios e complexidades. Dessa forma, caso os fabricantes queiram sobreviver e prosperar no complexo ambiente do futuro, deverão repensar seus métodos de desenvolvimento de produtos já que agora o foco é buscar descobertas inéditas através da exploração de novos modelos de negócios para, dessa maneira, gerar vantagem competitiva e rentabilidade. Estamos diante da era de hiperinovação, na qual os avanços em tecnologia e na ciência de materiais estão mudando o que consideramos possível e criando novas oportunidades ao longo do caminho.

Entretanto, os empresários enfrentam desafios contínuos para garantir novos financiamentos para P&D e, ao mesmo tempo, precisam fazer seus investimentos renderem o máximo possível com a mesma verba. E, em função disso, podemos perceber que o caminho é a busca do desenvolvimento de parcerias de pesquisa, de introdução de novas tecnologias e de adoção de modelos de negócio mais colaborativos com os fornecedores e – por vezes – com a concorrência.

Até certo ponto, esse maior foco na colaboração e na parceria tem o intuito de distribuir os riscos e os custos de P&D. Porém muitos fabricantes estão sendo forçados a colaborar por motivos mais práticos, tais como a entrada em novos mercados, o aumento de produtividade, o compartilhamento de tecnologia e a integração de suas cadeias de suprimento que requerem algum nível de parceria com organizações externas.

Dessa maneira, enquanto as novas tecnologias e as abordagens colaborativas podem não significar o encerramento do modelo de negócios tradicional industrial no curto prazo, a administração poderá considerar a integração dessas novas ideias e oportunidades em sua cadeia de suprimentos existente, de forma a desenvolver a sua competência e a, rapidamente, explorar as oportunidades que surgirem.

O mundo industrial está em um momento de extrema inovação e, no final, aquelas organizações que não investirem neste segmento poderão ficar para trás em termos de concorrência. Aumentar o crescimento e alavancar os investimentos são regras básicas para o setor. Por isso, estar preparado para essa nova era e gerir esse cenário são essenciais para o futuro da indústria.

. Por: Charles Krieck, sócio da KPMG no Brasil e líder para o setor de Indústrias. | Perfil-A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory. Estamos presentes em 155 países, com mais de 155.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.??

No Brasil, a organização conta com 4.000 profissionais distribuídos em 13 Estados e Distrito Federal, 22 cidades e escritórios situados em São Paulo (sede), Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Joinville, Londrina, Manaus, Osasco, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, São Carlos, São José dos Campos e Uberlândia.? | Site: kpmg.com/BR | Linkedin: www.linkedin.com/company/kpmg-brasil, e redes sociais.

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