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15/01/2008 - 10:10

Poli/USP abre Programa de Treinamento sobre Método dos Elementos Finitos

Foco serão os principais softwares de elementos finitos disponíveis no mercado.

Grandes empresas, principalmente dos setores metalúrgico e automobilístico, estão conseguindo aumentar a produtividade e diminuir os defeitos em peças e ferramentas utilizando softwares de elementos finitos. São sofisticados programas de computador, baseados em algorítmos de equações diferenciais, capazes de analisar a conformação mecânica de peças confeccionadas em ligas metálicas, elastômeros e plásticos.

Com esses softwares é possível testar, entre outras coisas, a relação entre tensão e deformação da peça em função da temperatura e velocidade de deformação, além do coeficiente de atrito e as condições de contorno dadas pela ferramenta que molda a peça. Se uma peça aparece trincada, por exemplo, o programa mostra o que originou a trinca. Os softwares de elementos finitos podem ser usados também para detectar defeitos e desgastes nas ferramentas usadas para moldar ligas metálicas.

“Dessa forma, é possível detectar eventuais defeitos oriundos do processo de deformação da peça antes que ela entre em linha de produção, evitando o tradicional processo de tentativa e erro que geralmente ocorre nas fábricas”, explica o Prof. Dr. Ronald Lesley Plaut, da Escola Politécnica da USP, coordenador do Programa de Treinamento “Método dos Elementos Finitos Aplicado à Conformação Mecânica”, oferecido pela Poli por meio de seu Programa de Educação Continuada – PECE.

O programa, que iniciará sua primeira turma em 2008, foi criado com o objetivo de explicar o funcionamento dos softwares de elementos finitos mais utilizados no mercado, entre eles o Abaqus ,criado nos Estados Unidos, e o russo Q-Form. “Ambos são programas bastante complexos, embora o Q-Form tenha uma interface mais amigável”, explica o coordenador. “Decidimos oferecer esse treinamento para dar uma visão neutra sobre os programas, já que os cursos sobre o assunto disponíveis no mercado são dados pelos próprios fabricantes ou representantes”.

Ronald Plaut salienta que o mercado é carente de profissionais que conheçam, em maior profundidade, esses softwares típicos. “Os que participarem do curso, terão chances concretas de ascensão profissional”.

O treinamento tem duração de 56 horas, divididas em 14 aulas, ministradas por três professores, e será dado nas dependências da Escola Politécnica, em São Paulo. As inscrições vão até 04/02 e as aulas terão início em 25/02. Mais informações pelo site www.pece.org.br ou (11) 2106-2400.

Criada há mais de 30 anos, a Educação Continuada da Poli/USP tem como objetivo transferir conhecimento, nas áreas de Engenharia e Gestão, para empresas, profissionais e a sociedade em geral. O programa oferece mais de 20 cursos entre MBA, Especialização e Programas de Treinamento (direcionados especificamente a empresas) de curta e média duração.

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