Cada vez mais próximos

Tecnologia tem sido a palavra de ordem na NRF deste ano. Desta vez não como um produto comercializado pelos varejistas, mas sim como uma ferramenta para estreitar sua relação com os consumidores. E a principal ferramenta que vêm sendo ajustada para esta tarefa é o celular, que se transforma, cada vez mais, num eficiente elo de ligação entre lojista e cliente, como explica Alberto Serrentino, sócio sênior da consultoria Gouvêa de Souza & MD, que está acompanhando as apresentações da convenção direto de Nova York. “A tendência é ampliar cada vez mais a atuação do celular como um importante aliado no relacionamento com o cliente. Vimos aqui o caso de um shopping que, através da consulta via celular, devolve em segundos para o consumidor todas as informações solicitadas, bem como o preço e as lojas onde ele pode encontrar o produto. Todos saem ganhando com esta agilidade”, argumenta o consultor.

Foco na web - Além do celular, o executivo também pôde constatar que a internet continuará sendo um importante canal de vendas, consultas e, especialmente relacionamento. “Neste Natal, o varejo americano, superou as mais pessimistas expectativas. Para baixo. Poucos foram aqueles que conseguiram se salvar. E foram menos afetados exatamente aqueles que têm uma filosofia diferente do varejo tradicional: os clubes de compras, as redes de descontos e de preços baixos e as redes de e-commerce. No último caso, o comércio por internet cresceu 20%, o que, em um mercado maduro como o norte-americano, é bastante significativo”, afirmou Serrentino