Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

05/11/2014 - 09:46

Você está preparado para aceitar um sócio?


Ainda que o cenário econômico brasileiro atual seja de incertezas, o país continua atraindo investidores, principalmente pelas oportunidades em infraestrutura, pelo surgimento de novas tecnologias, pela ascensão de novas classes sociais, e pela crescente demanda mundial por produtos agrícolas brasileiros, entre outros.

Além desse cenário, acelerar o crescimento da empresa, resolver problemas de sucessão, captar recursos e expandir as atividades são alguns dos motivos que têm levado os empresários fundadores a considerar em sua avaliação a possibilidade de aceitar um investidor como sócio ou até mesmo vender a participação total, além de, é claro, colocar um bom dinheiro no bolso.

Diante desse panorama, as operações de fusões e aquisições têm sido as formas encontradas pelos empresários. Em Goiás não tem sido diferente. Atualmente, algumas empresas do estado têm optado por esse tipo de transação, atraindo a atenção de investidores nacionais e estrangeiros. De janeiro a agosto desse ano foram fechados cinco negócios e outros estão em andamento, podendo ou não se concretizarem, uma vez que esse processo depende de vários fatores.

Por mais que pareça ser uma boa saída, a decisão de vender a totalidade da empresa ou colocar parte à venda, aceitando um novo sócio no negócio, não é nada fácil. Em recente pesquisa realizada em evento promovido pela KPMG, 78% dos entrevistados, entre eles acionistas e diretores de empresas de Goiás, apontam como barreiras relevantes para a entrada de um novo sócio a divisão de poder e problemas na implementação de uma política de governança relacionada principalmente relacionada à prestação de contas.

O levantamento também apontou que os principais obstáculos desse processo estão relacionados à dificuldade em separar a pessoa física da jurídica, à profissionalização da empresa e à equalização de problemas sucessórios. Tais requisitos são condições imperiosas para que um parceiro estratégico, um fundo de private equity e, mais à frente, a possibilidade de abertura de capital da empresa na Bolsa de Valores sejam concretizados.

Neste caso, vale ressaltar a importância da implementação e do aprimoramento do processo de governança corporativa na empresa, em especial, quanto à organização contábil, de controles internos, processos operacionais e aspectos societários, além da necessidade de instituir um processo robusto de sucessão familiar e profissionalização da gestão, quando aplicável. Esse processo de organização da casa deve fazer parte de um processo de garantia de perpetuidade da empresa. Assim, tal procedimento ajudará a criar cada vez mais valor para o seu negócio e dará um passo importante quando da decisão de aceitar um novo sócio.

. Por: Marcelo José de Aquino, sócio-líder da KPMG em Goiás. | Perfil - A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory. Estamos presentes em 155 países, com mais de 155.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.??

No Brasil, a organização conta com 4.000 profissionais distribuídos em 13 Estados e Distrito Federal, 22 cidades e escritórios situados em São Paulo (sede), Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Joinville, Londrina, Manaus, Osasco, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, São Carlos, São José dos Campos e Uberlândia.? | Site: kpmg.com/BR.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira