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16/01/2008 - 11:43

Especialista comenta declarações de Hugo Chávez e Celso Amorin sobre as FARCs


Celso Amorin, ministro das Relações Exteriores, recusou o pedido do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de classificar as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) como força insurgente. Segundo o ministro, o Brasil não classifica quais organizações são terroristas, exceto a Al Qaeda, já que é o único grupo assim definido pela ONU, e, logo, não discutiria se as FARCs estão ou não nesta categoria. "As recentes declarações do presidente Hugo Chávez e do Chanceler Celso Amorim em relação às FARCs, mostram grandes diferenças ideológicas. O presidente venezuelano exibiu seus ideários não-democráticos ao afirmar que o grupo guerrilheiro colombiano é uma força política legítima, reconhecido como tal pelo governo venezuelano. A posição do Chanceler brasileiro seguiu a tradição do Itamaraty, de não interferir na política interna de outros países. O mais importante deste fato, contudo, são as implicações político-econômicas no âmbito do Mercosul. Com a entrada da Venezuela no bloco econômico em discussão no Congresso brasileiro, tais posturas do presidente Chávez demonstram a grande dificuldade nas negociações futuras do Mercosul, caso a Venezuela seja admitida", diz Gunther Rudzit, professor das Faculdades Integradas Rio Branco, doutor em Ciência Política e especialista em Segurança Internacional.

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