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06/11/2014 - 09:06

Alta da Selic mantém projeções elevadas entre economistas


E requer atenção dos consumidores ao tomar crédito.

Na hora de pegar crédito emprestado tenha atenção e utilize esse recurso apenas quando for de extrema urgência. O aumento da taxa Selic deve elevar ainda mais as taxas de juros já cobradas dos consumidores.

Um bom exemplo disso é que ao invés de pegar crédito para realizar uma compra que pode esperar, mais vale economizar e comprar à vista. Mesmo as dívidas consideradas “boas”, como compra de imóveis ou investimentos em empresa ou educação requerem uma atenção especial, uma vez que a economia não vai bem e as taxas de juros estão com previsão de aumento. É de extrema importância analisar se é realmente o momento de fazer um investimento arriscado, evitando prejuízos maiores.

Para aqueles que já estão endividados, a dica é: se você tem economias, veja se esse dinheiro reserva pode ser utilizado para quitar o débito. Se a dívida for crescente, como nos casos de cheque especial ou cartão de crédito, nem pense duas vezes, utilize as reservas e acabe com o prejuízo antes que vire uma grande bola de neve impossível de ser quitada.

Nos casos de financiamento imobiliário, por exemplo, é importante obter desconto em relação ao total a pagar. Para descobrir se vale a pena utilizar o dinheiro reservado, verifique se o desconto é maior do que a rentabilidade desses investimentos atuais. Lembre-se de não agir por instinto. Se for preciso procure um especialista, o que é mais indicado, e faça cálculos, muitos cálculos, porque uma diferença que para alguns pode ser considerada mínima, como 0,2%, em dez anos pode alcançar valores significantes.

Para que você entenda, o aumento da taxa Selic, significa aumento da taxa básica de juros da economia, que era 11% e hoje chega a 11,25%. A diferença parece pouca, mas influencia diretamente na inflação de serviços e produtos. A intenção é que esse aumento venha a ajustar as condições monetárias. A previsão de economistas do Banco Central é que até o fim de 2015 essa taxa chegue a 12%.

Em termos mais simples a Selic é a taxa básica de juros, instrumento utilizado pelo Banco Central para manter nossa inflação sob controle. Quando está em alta o dinheiro tende a ser retido em títulos públicos, fazendo com que não existam recursos disponíveis no mercado para consumo e investimentos em produção, por exemplo. Com isso a população consome menos e os investimentos em produção caem, a economia desacelera e os preços são reduzidos, na teoria.

. Por: Dr. Luciano Duarte Peres, especialista em direito financeiro e presidente do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Bancário.

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