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08/11/2014 - 08:13

AES Tietê fecha o terceiro trimestre com cerca de 1.000 MWm de energia comercializados para 2016

Destaques com aumento de ~50 MWm em contratos bilaterais. R$ 57,6 milhões foram investidos na modernização de usinas no trimestre, e empresa aposta em projeto de geração de energia solar em Água Vermelha.

Comercialização -O foco da área de comercialização da Companhia consiste na contratação de venda de energia a longo prazo. As condições hidrológicas adversas, apesar de causar impacto negativo no curto prazo, beneficiam a estratégia da empresa, considerando as novas perspectivas de preço do mercado. O portfólio da AES Tietê já totaliza 995MWm de energia própria para entrega em 2016.

A companhia registrou aumento de ~50 MWm em contratos bilaterais para entrega de energia a partir de 2016 até 2020, com preço médio de R$170/MWh. A empresa já tem fechado contratos de 3 anos acima de R$ 180/MWh. Já a energia faturada ficou em 3.529,7 GWh, no 3ºtri deste ano. No acumulado do ano, esse valor foi de 10.242,5 GWh. Para 2016, 78% da energia já está contratada.

Investimentos -A AES Tietê investiu R$ 57,6 milhões no terceiro trimestre de 2014. A maior parte deste valor, R$ 48,6 milhões, foi destinada à modernização e à manutenção preventiva das usinas. Deste total, R$ 17,4 milhões foram para a usina de Água Vermelha, R$ 15,3 milhões para Barra Bonita, R$ 6,1 milhões para Bariri e R$ 2,7 milhões para Promissão.

O programa de modernização de usinas da AES Tietê consiste, principalmente, na instalação de sistemas digitais de comando, proteção e monitoramento remoto, além da implantação de reguladores digitais de velocidade e tensão. Os investimentos realizados pela Companhia nos últimos anos em modernização das usinas e a política de gestão de ativos físicos resultaram na redução de 45% das paralisações não programadas das atividades das usinas no acumulado de 2014, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Desde o início de 2014, a companhia investiu R$ 142,8 milhões, montante 26,9% superior ao valor do mesmo período de 2013. Para este ano, a AES Tietê ainda prevê destinar R$ 185,5 milhões.

Expansão - O plano de expansão da AES Tietê trabalha na possibilidade de viabilizar um projeto de energia solar na usina de Água Vermelha. Trata-se de uma planta fotovoltaica de 28,1 MW, que aproveitará o espaço físico da usina. A tecnologia dos painéis fotovoltaicos tem durabilidade de 25 anos.

Geração - O nível de armazenamento equivalente dos reservatórios da companhia, no terceiro trimestre deste ano, manteve-se em 34%. Com objetivo de preservar os reservatórios, houve aumento de 35% no despacho de geração térmica, de acordo com planejamento definido pelo ONS (Operador Nacional do Sistema), em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando a geração de 15,9 GWm.

Socioambiental -No terceiro trimestre do ano, a companhia realizou 2.715 ações de segurança, entre inspeções e caminhadas de segurança. Esse montante equivale a mais de 45 eventos por dia, o dobro em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A Casa de Cultura e Cidadania, projeto sociocultural patrocinado pela empresa, continua sendo o principal beneficiado dos investimentos da AES Tietê. Neste trimestre, atendeu 70,2 mil pessoas, por meio de cursos contínuos, espetáculos e apresentações artísticas. O investimento neste trimestre foi de R$ 475 mil.

No item gestão de resíduos sólidos, a empresa reciclou ou reaproveitou 98% das 168,82 toneladas geradas no período, superando o índice de 97% registrado no 3T13.

Financeiro - A receita líquida da AES Tietê fechou o trimestre em R$ 592,1 milhões, 9,4% maior que o valor contabilizado no mesmo período do ano anterior. No ano, a receita líquida da companhia obteve aumento de 18,8%, chegando ao total de R$ 1.998,4 milhões. Esse resultado deve-se, principalmente, ao maior volume e preços da energia vendida no mercado spot.

O Ebitda no período foi negativo em R$ 69,7 milhões e a Companhia fechou o trimestre com prejuízo de R$ 83,6 milhões. Esse resultado foi, principalmente, pela combinação do rebaixamento no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) de 15,2% e do preço do mercado spot auferido no período (R$ 676,44/MWh no 3T14 ante R$ 182,71/MWh no 3T13). A Companhia passou da posição de vendedora no mercado spot, que assumiu ao longo de todo o primeiro semestre deste ano, para a posição de compradora, apresentando elevação de R$ 446,4 milhões nos custos de compra de energia no mercado spot no 3T14 em relação ao registrado no 1S14 (R$ 584,5 milhões).

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