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14/11/2014 - 06:13

GE inaugura Centro de Pesquisas no Brasil com investimentos acima de R$ 1 bilhão


Empresa duplica aporte na primeira unidade da América Latina, localizada no Rio de Janeiro, para acelerar inovação para clientes e parceiros locais. A nova unidade faz parte da rede global de inovação da companhia e será fundamental para conceber tecnologias avançadas, voltadas à superação de grandes desafios mundiais em áreas como petróleo e gás, energias renováveis, aviação, transporte ferroviário e saúde.

A GE inaugurou oficialmente no dia 13 de novembro (quinta-feira), na Ilha do Bom Jesus, Rio de Janeiro (RJ), o seu novo Centro de Pesquisas Global – a primeira unidade do Centro na América Latina. A companhia também confirmou a duplicação dos investimentos no local, que saltou de US$ 250 milhões para US$ 500 milhões, além da ampliação de sua capacidade, que chegará a 400 profissionais até 2020.

A abertura do Centro de Pesquisas – que ocupa uma área total de 24 mil metros quadrados, metade dela ocupada por laboratórios – mais uma vez destaca o compromisso da GE com o Brasil, a América Latina e a indústria global para o desenvolvimento de novas tecnologias aplicáveis em diversos segmentos estratégicos. A nova unidade faz parte da rede global de inovação da companhia e será fundamental para conceber tecnologias avançadas, voltadas à superação de grandes desafios mundiais em áreas como petróleo e gás, energias renováveis, aviação, transporte ferroviário e saúde.

O evento que marcou a inauguração teve a presença de líderes mundiais da GE – incluindo Jeff Immelt, presidente & CEO global, Reinaldo Garcia, presidente & CEO para a América Latina e John Rice, vice-presidente global da empresa, além de inúmeras autoridades públicas como o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, o secretário estadual do Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro, Julio Bueno, o diretor-executivo da Rio Negócios, Marcelo Haddad, a equipe da Codin, representante da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), entre muitos empresários.

Jeff Immelt , presidente & CEO global da GE

“A abertura de um novo Centro de Pesquisas no Brasil permite à GE inovar localmente para clientes na América Latina e, então, exportar essas inovações para o mundo inteiro”, antecipa Jeff Immelt. “Na última década, dobramos nosso investimento de pesquisa e desenvolvimento e expandimos a rede global do Centro de Pesquisas para endereçar as necessidades dos clientes por tecnologias mais eficientes e desenvolvidas, em um ritmo de produção ainda mais rápido. Nós vemos oportunidades de crescimento significativas na região e investir em tecnologia é fundamental para aumentar a competitividade”, destaca.

Com o Centro também foi inaugurada Crotonville Rio, braço latino-americano da lendária Crotonville, a primeira universidade corporativa do mundo, fundada pela GE em 1956 em Ossining (NY), nos Estados Unidos. Na nova escola de líderes, instalada no terceiro andar do edifício que acolhe o Centro de Pesquisas, funcionários da GE na América Latina se juntarão a lideranças experientes nos campos industrial, acadêmico e governamental para aprender e compartilhar as melhores práticas.

A abertura do Centro também marca o anúncio de planos envolvendo uma parceria com Petrobras e BG Group para construção de uma fábrica de equipamentos subsea, focada em produzir equipamentos de processamento de petróleo no fundo do mar, até 2020. A futura unidade irá se concentrar em tecnologias para tratamento da água no fundo do mar para perfuração em águas profundas (com a BG Group) e para separação de petróleo, água e gás (com a Petrobras).

Hub de inovação - O Rio de Janeiro tornou-se oficialmente o centro de inovação na América Latina para a GE e seus clientes no Brasil e na região. O trabalho da unidade está focado na pesquisa de tecnologias de perfuração no fundo do mar, transmissão e armazenamento de energia e sistemas de gestão do tráfego aéreo. Também fazem parte do escopo de inovações pesquisadas a otimização de processos de produção do etanol, conversão de biomassa, locomotivas movidas a biocombustível e bi-combustíveis (diesel/gás) e automação avançada.

Reinaldo Garcia, presidente & CEO da GE para a América Latina

“A abertura do primeiro Centro de Pesquisas Global da GE na América Latina ratifica um compromisso com a localização da pesquisa e do desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas, todas elas de acordo com as demandas e necessidades específicas de grandes clientes e parceiros da companhia na região”, afirma Reinaldo Garcia, presidente & CEO da GE para a América Latina. “Com a nova unidade, inserimos definitivamente o Brasil no mapa global da inovação da GE, o que resultará em avanços locais com aplicação expansível para diversos mercados estratégicos pelo mundo”, destaca.

A GE investe anualmente de 5% a 6% da sua receita industrial em novos produtos, que representou mais de US$ 5 bilhões em 2013. A tecnologia cria uma importante vantagem competitiva e a rede agora formada por nove Centros de Pesquisas contribui para o surgimento de novas ideias, que apenas no último ano foram responsáveis por 2.839 patentes depositadas. Na última década, a GE expandiu o legado em pesquisa e desenvolvimento para apoiar suas crescentes operações industriais, com mais de 20 mil patentes preenchidas. Ao mesmo tempo, o portfólio da companhia foi ampliado e fortaleceu seu foco em mercados emergentes e voltado para um avanço ainda maior no setor industrial. Até 2015, a GE estima que dois terços de seu faturamento venham de fora dos Estados Unidos e que 70% das receitas tenham como origem seus negócios industriais. O Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil abre suas portas com mais de 160 empregados, dos quais 140 são pesquisadores e engenheiros, e deverá mais do que dobrar esse número, chegando a até 400 profissionais até 2020. A companhia já firmou compromissos com clientes e parceiros estratégicos para suportar os projetos da GE no Brasil e no mundo.

Ken Herd, líder do Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil

“Lembramos que os trabalhos do Centro no Rio de Janeiro estão em andamento desde setembro de 2011, por meio de uma parceria com o Parque Tecnológico da UFRJ. Estamos observando hoje a abertura da nova unidade já num estágio bastante avançado em relação à pesquisa de novas tecnologias. Nosso grande objetivo é colaborar com o desenvolvimento do País em mercados tão importantes como petróleo e gás, energias renováveis e aviação”, afirma Ken Herd, líder do Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil.

Além do mercado de petróleo e gás, o Centro também será marcado pela liderança da GE em pesquisas nas áreas de aviação e transporte ferroviário. Uma das iniciativas-chave que estão sendo levadas para além dos limites da unidade é o projeto Céus Verdes do Brasil, no qual um time de pesquisadores desenvolveu uma plataforma tecnológica que combina software e análises para gerenciar o tráfego aéreo de forma mais eficiente. Testes já trouxeram como resultado, a cada abordagem das aeronaves, uma redução de 113,5 litros de combustível, 272 kg de gás carbônico, 35 segundos e economia de US$ 120.

Produção de petróleo no fundo do mar - De acordo com a Petrobras, uma das principais companhias de petróleo do mundo e líder no fornecimento energético brasileiro, as áreas do pré-sal localizadas em águas ultraprofundas da costa brasileira vão representar metade da sua capacidade de produção total até 2020. Esse potencial demonstra uma grande oportunidade para o desenvolvimento de novas tecnologias para expandir a produção na região. Atualmente, o processamento de petróleo offshore acontece por meio de plataformas instaladas na superfície marítima, muitas vezes a milhares de quilômetros de distância do poço. Novas tecnologias de eletrificação da cabeça de poço, utilizando bombas submarinas e compressores, aumentarão o volume recuperado de petróleo e gás com maior economia de custos operacionais e reduzido impacto ambiental. O volume estimado de petróleo e gás presente nas novas reservas submarinas é de 40% e levar o abastecimento de energia e o processamento ao fundo do mar é fundamental para acessar esses novos recursos.

Subsea - A nova unidade de subsea viabilizada pela parceria entre GE, Petrobras e BG Group irá proporcionar o desenvolvimento das tecnologias necessárias, detalhadas a seguir, para a produção das reservas submarinas: Tratamento da água no fundo do mar – Cientistas do Centro de Pesquisas da GE trabalham em processos para remover sulfato e outros componentes do sal presentes na água do mar que é injetada nos poços para melhorar a extração de petróleo.

Perfuração offshore com BG Group – A perfuração offshore aumenta em complexidade e custo, à medida que as atividades de exploração e produção ficam mais profundas. Na grossa camada do pré-sal do Brasil, formações rochosas extremamente rígidas contêm hidrocarbonetos a altas pressões e temperaturas. Estas condições exigem um equipamento de perfuração que seja adaptável às condições de mudança e o mais confiável possível. O BG Group e a GE estão explorando maneiras de tornar os sistemas de perfuração mais inteligentes, aumentando a quantidade de dados que eles fornecem e ajudando os operadores a utilizar dados em tempo real. Com a criação de uma visão instantânea do desempenho do sistema e de ferramentas que colocam os dados para trabalhar, o BG Group e a GE estão fazendo com que a exploração em águas profundas seja mais produtiva, mais eficiente, e o mais importante, mais segura.

Soluções de separação submarina com a Petrobras – Pesquisadores do Centro de Soluções Tecnológicas do Brasil e da Petrobras estão conversando sobre uma forma mais eficaz para separar o óleo, a água e o gás no fundo do mar. As soluções de separação oferecidas pela GE têm várias configurações, como gás/líquido, óleo/água (líquido/líquido) e trifásico (óleo, água, gás). Os sistemas de separação são projetados para apoiar a maior produção de petróleo e gás. Os benefícios vão desde menor espaço utilizado nas plataformas de produção até economia de energia, devido à menor necessidade de mover fluídos do fundo do mar para a superfície. Eliminar a água ainda no fundo do mar amplia a capacidade de produção de petróleo na superfície.

Mark Little vice-presidente e CTO da GE Global Research

“Expandir as oportunidades para a produção de petróleo em águas profundas requer um know-how em tecnologias para ambientes extremos que faz parte do DNA da GE. A unidade brasileira do Centro de Pesquisas é um local onde podemos trabalhar próximos de clientes locais e universidades da região, tirando grande proveito de toda a capacidade da nossa rede global de pesquisas para endereçar a inovação de um modo ímpar no mercado. Hoje, inovamos 24 horas por dia, sete dias por semana”, afirma Mark Little vice-presidente e CTO da GE Global Research.

(esq./dir.) Luis Fernando Pezão, governador do Estado do Rio de Janeiro; Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro; Jeff Immelt, CEO mundial da GE; e Mauro Borges, Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

“Cada vez mais o conhecimento vai prosperar na região e é o nosso dever proporcionar mais segurança para os negócios retornarem ao Estado do Rio. Nos últimos sete anos, trouxemos cerca de 326 mil empresas para o território fluminense. Espero que o novo centro de pesquisa traga benefícios para a indústria nacional e se torne referência no Brasil e no mundo”, disse o governador Luiz Fernando Pezão.

“O que o setor privado busca aqui no Rio são condições para que possa realizar seu negócio, produzir, ter lucro, gerar empregos e continuar crescendo. Aqui continuamos no caminho de uma consolidação da vocação que o Rio tem para ser uma cidade global, um grande centro de tomadas de decisões e palco dessa nova indústria criativa. O Rio de Janeiro tem plenas condições de se tornar a capital de inteligência no país. E ter um centro de pesquisa como esse, com tantos engenheiros e pesquisadores e mentes inteligentes, é uma grande conquista para a nossa cidade”,  disse o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.  

 “Essa inauguração é uma contribuição relevante para o crescimento do país. É mais um passo a frente na consolidação e enraizamento da GE no Brasil, servindo como um importante exemplo para outras empresas estrangeiras. Dentro do conceito de Petróleo, Gás e Energia esse centro é fundamental para o adensamento da cadeia de fornecedores, principalmente nesses segmentos de alta tecnologia e industriais de competitividade, setores em que o Brasil pode se tornar uma grande potência mundial”,  afirmou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges.

“ A escolha do Rio de Janeiro como sede dos centros de pesquisa de grandes empresas internacionais consolida no estado a economia do século 21. Esses centros significam uma verdadeira revolução tecnológica e reforçam a nossa busca pela indústria do conhecimento, com poderoso efeito multiplicador de mão de obra qualificada e de excelência de processos e produtos”, explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.

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