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15/11/2014 - 08:10

CSN alcança recorde em vendas de minério de ferro nos 9M14

E o cimento, além de venda recorde no período atingiu receita líquida de R$331 milhões.

São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) (BM&FBovespa: CSNA3) (NYSE: SID) divulgou seus resultados do terceiro trimestre de 2014 (3T14), no dia 14 de novembro de 2014(sexta-feira).

Destaques dos resultados para o volume de minério de ferro vendido nos nove primeiros meses de 2014 atingiu o recorde de 21,3 milhões de toneladas, um crescimento de 19% sobre o mesmo período do ano anterior.

Os embarques de minério de ferro pelo Tecar totalizaram, nos 9M14, a marca recorde de 24,4 milhões de toneladas, um crescimento de 23% sobre os 9M13.A margem Ebitda da siderurgia atingiu 28%, sendo 8 p.p. superior ao 2T13;

As vendas de cimento do 3T14 totalizaram o recorde de 589 mil toneladas, gerando uma receita líquida também recorde de R$120 milhões, acumulando, nos 9M14, vendas de 1,6 milhões toneladas e uma receita líquida de R$331 milhões, ambos recordes da CSN.

Contexto Econômico: “A recuperação da atividade econômica global vem ocorrendo de forma moderada e heterogênea. Enquanto entre os países desenvolvidos os EUA e o Reino Unido vêm demonstrando retomada do crescimento, a recuperação mais lenta que a esperada na Zona do Euro e perspectivas menos otimistas em algumas economias emergentes, contribuíram para revisões mais conservadoras do crescimento mundial. O Fundo Monetário Internacional reduziu suas previsões de crescimento global para 3,3% em 2014 e 3,8% em 2015”, comentou a companhia.

EUA - De acordo com a CSN, dados recentes divulgados pelo Departamento do Comércio americano e pelo FED sinalizam expansão da atividade econômica doméstica. No 3T14, a economia americana registrou expansão de 3,5%, reflexo do bom desempenho das exportações, investimentos, consumo e pelo aumento nos gastos públicos. Em setembro a produção industrial registrou alta de 1,0% frente àquela do mês de agosto, acumulando um crescimento de 4,3% nos últimos doze meses, com uma taxa de utilização da capacidade instalada de 79%, estável ao longo do ano.

O PMI da manufatura atingiu uma média de 57,6 pontos no 3T14, 2,4 pontos acima da média registrada no trimestre anterior, apontando expansão desde junho de 2013.

Em setembro de 2014 a taxa de desemprego atingiu 5,9%, o menor nível dos últimos seis anos, acumulando uma queda de 1,3 p.p. ao longo do ano.

Em sua última reunião de outubro, o Comitê de Política Monetária do FED (FOMC) anunciou o fim do programa de compra de títulos, direcionado para estimular a economia, mantendo a taxa de juros entre 0 e 0,25%. O Comitê considera apropriado manter a taxa de juros neste patamar por um período de tempo razoável, principalmente num cenário de inflação inferior à meta de 2%. Nesse cenário, o FED estima para 2014 um crescimento do PIB entre 2,0% e 2,2%.

Europa -”Na Europa a recuperação segue em ritmo mais lento”, analisa a companhia. Após quatro trimestres de expansão moderada, o PIB do 2T14 na Zona do Euro permaneceu praticamente estável. Já a produção industrial apresentou uma retração de 1,8% em agosto comparada a julho, principalmente pela queda de 4,8% na produção de bens de capital, enquanto o PMI da manufatura caiu de 52,8 pontos em junho para 52,0 pontos em setembro, o menor nos últimos dez meses.

A taxa de desemprego na Zona do Euro permanece estável, mas ainda elevada, registrando 11,5% em setembro. Dos países membros, as menores taxas de desemprego foram registradas na Áustria e na Alemanha, enquanto Grécia e Espanha apresentaram as maiores taxas.

Com relação à inflação na Zona do Euro, a taxa chegou a 0,3% nos últimos doze meses finalizados em setembro de 2014, inferior à meta de longo prazo de 2% estabelecida pelo BCE, sendo a menor desde outubro de 2009. Algumas economias como Espanha, Grécia, Hungria e Bulgária apresentaram taxas de inflação negativas no mesmo período. Neste contexto, o Banco Central Europeu (BCE) implementou novas medidas de estímulo à economia, incluindo a recompra de títulos, com duração mínima de dois anos. A previsão da instituição é de um crescimento do PIB da região de 0,9% em 2014 e 1,6% em 2015.

No Reino Unido, a economia segue em expansão pelo sétimo trimestre consecutivo. O PIB registrou um avanço de 0,7% no 3T14, impulsionado pelos setores de serviços e construção, que apresentaram crescimentos de 0,7% e 0,8%, respectivamente. A Câmara de Comércio Britânico estima um crescimento de 3,2% do PIB em 2014.

O mercado de trabalho continua a apresentar melhoria, com a taxa de desemprego de junho a agosto/2014 recuando para 6%, o menor nível desde o final de 2008 e 0,4 p.p. inferior à registrada no trimestre anterior, de março a maio. Em 2014, até o mês de setembro, a taxa de inflação acumulada caiu para 1,2%, abaixo dos 1,5% registrados até agosto.

Ásia- Dados preliminares divulgados pelo Bureau de Estatísticas da China apontam um crescimento de 7,3% no 3T14 sobre o mesmo trimestre de 2013 e abaixo dos 7,5% registrados no 2T14. Nos 9M14 a economia chinesa acumula um crescimento de 7,4%, sobre o mesmo período do ano anterior, pouco abaixo da meta de 7,5% estabelecida pelo governo.

“Em setembro/2014, o PMI da manufatura divulgado pelo HSBC atingiu 50,2 pontos, registrando expansão desde o último mês de junho. Já a produção industrial cresceu 8,0% em setembro, superior aos 6,9% registrados em agosto. Nos primeiros nove meses de 2014 os investimentos em ativos fixos cresceram 16%, abaixo dos 20% verificados no mesmo período de 2013.

No Japão o PMI da manufatura continua registrando expansão, atingindo 51,7 pontos em setembro/2014. A taxa de desemprego de 3,5% registrada em agosto, por sua vez, é a menor desde julho de 2007. Em sua última reunião de política monetária, o Banco do Japão (BoJ) elevou o montante do programa de recompra de títulos de uma faixa de 60 a 70 trilhões de ienes, para 80 trilhões de ienes por ano, mantendo a taxa de juros em 0,1%. A meta do BoJ é de uma inflação de 2% a.a. no longo prazo. Com relação ao PIB, a instituição projeta um crescimento de 1,0% para 2014”.

Brasil - “No Brasil os fundamentos econômicos permanecem desfavoráveis, com um recuo de 0,6% no PIB do 2T14. Já no 1T14 a redução foi de 0,2% em relação ao trimestre anterior. O resultado do 2T14 reflete principalmente os desempenhos negativos do setor industrial (-1,5%) e do setor de serviços (-0,5%). Os indicadores de atividade de setembro, notadamente produção industrial, sugerem retração da atividade também no terceiro trimestre. A produção industrial caiu 0,2% em setembro de 2014 na comparação com agosto, devido principalmente à queda na produção de bens intermediários, que recuou 1,6%. No ano, o indicador acumula queda de 2,9%. As últimas projeções do Boletim Focus do Banco Central apontam para crescimentos do PIB de 0,20% em 2014 e de 0,80% em 2015”, concluiu a análise.

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