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15/11/2014 - 08:49

Eneva: avanços regulatórios são destaque no terceiro trimestre de 2014

Ebitda crescente e redução de despesas sustentam a trajetória de reestruturação da empresa.

Maior geradora privada de energia termelétrica do País, a Eneva encerrou o terceiro trimestre de 2014 com resultados que dão continuidade à sua trajetória de reestruturação, iniciada esse ano.

Balanço divulgado no dia 14 de novembro(sexta-feira), referente ao período compreendido entre julho e setembro de 2014, aponta uma receita operacional líquida de R$ 353,8 milhões no trimestre, o que representa aumento de 11,5% em relação ao terceiro trimestre de 2013. Se considerados os nove meses acumulados de 2014, o aumento na receita operacional líquida é de 57,4%, totalizando R$ 1,429 bilhão, comparado ao mesmo período de 2013. Esses números são resultado da conclusão da fase de construção da Eneva, refletindo hoje uma empresa plenamente operacional, com 2,4 GW de capacidade instalada.

O Ebitda é um dos destaques do terceiro trimestre: R$ 116,8 milhões, ante R$ 11 milhões no mesmo período no ano passado. No acumulado do ano, o EBITDA alcançou mais de R$ 300 milhões. A Eneva também registrou um lucro de R$ 29,1 milhões no terceiro trimestre, ante um prejuízo de R$ 178 milhões no mesmo período no ano passado.

Elementos não-recorrentes influenciaram fortemente esses resultados. Primeiro, os acordos da companhia com o regulador para recalcular os valores pagos pela indisponibilidade de Itaqui e Pecém I e segundo, a decisão judicial que alterou a metodologia de cálculo de indisponibilidade de Parnaíba I, Parnaíba III e Pecém II. Além disso, com a venda de 50% de Pecém II para a E.ON e a conclusão do Aumento de Capital anunciado em maio de 2014, a Eneva recebeu aproximadamente R$ 460 milhões em dinheiro.

Os resultados da Eneva no trimestre refletem, ainda, a redução de despesas com pessoal na holding e subsidiárias, assim como a melhora da performance operacional de Itaqui, que alcançou 95% de disponibilidade no período, a melhor desde o início de sua operação comercial.

"A Eneva tem ativos sólidos e, nesse trimestre, merece destaque o avanço no âmbito regulatório e o acordo com a Aneel para a manutenção dos contratos de Parnaíba II. Isso permite ao management seguir com o plano de estabilização financeira", avalia o CEO da Eneva, Fabio Bicudo. Ao longo dos últimos meses, a Eneva vem negociando, com os seus principais credores e outros stakeholders, alternativas para equilibrar sua estrutura de capital.

Perfil - A Eneva atua na geração e comercialização de energia elétrica e possui negócios complementares na exploração e produção de gás natural. A Companhia tem, atualmente, capacidade instalada bruta em operação de 2,4 GW e constrói 518 MW adicionais, estando assim entre as maiores empresas privadas de geração de energia elétrica no Brasil. A Eneva possui ainda participação em blocos terrestres de gás natural na Bacia do Parnaíba.

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