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26/11/2014 - 09:09

Tendências da Cadeia de Suprimentos do Setor de Tecnologia


A cadeia de suprimentos para a indústria de tecnologia é extremamente volátil, já que envolve grandes desafios para as empresas do setor, como a rápida resposta à demanda, sazonalidade, melhoria contínua, otimização de custos, visibilidade em tempo real, lançamento de novos produtos em um curto período de tempo e a movimentação de itens para produtos com ciclo de vida curto.

Para atender à demanda global e a dinâmica do mercado de tecnologia, as cadeias de suprimentos devem se adaptar constantemente às novas tendências. De acordo com um estudo divulgado recentemente pela DHL Supply Chain, é possível identificar cinco tendências importantes para o setor:

1 - A diminuição do ciclo de vida dos produtos e o fenômeno big bang -Nas últimas décadas, a evolução tecnológica criou um fenômeno muito especial: o crescimento exponencial na fabricação de produtos eletroeletrônicos (telefones celulares, computadores, notebooks, entre outros.) com um tempo de vida cada vez mais curto. Este desenvolvimento resultou na transformação das cadeias de abastecimento.

O consumidor moderno, que está à procura de novos produtos, gera alta volatilidade na cadeia de suprimentos. Com a introdução de novos produtos e a concorrência acirrada, o valor dos mesmos, cai drasticamente, enquanto a fabricação gera uma maior demanda por custos ainda mais elevados. Esse fenômeno, conhecido como “big bang” é um grande desafio logístico para o setor de tecnologia.

A tendência para amenizar os efeitos negativos sobre a distribuição de produtos do setor é a adoção de um esquema de "near shoring", ou seja, transferir a produção para mais próxima do consumidor final, o que implica na regionalização das cadeias de suprimentos. A DHL Supply Chain aconselha os clientes a explorar novas oportunidades de negócios em mercados emergentes, a fim de replicar processos baseados em histórias de sucesso em âmbito global e facilitar assim a entrada em outros mercados.

2 - Aumento das regulamentações para o setor de tecnologia -Cada vez que um novo telefone celular ou gadget do momento é adquirido, é gerado o "e-waste" ("e-lixo", em Inglês). Estima-se que em todo o mundo ocorram entre 20 e 50 milhões de toneladas de resíduos por ano de tecnologia, o que também causa uma grande quantidade de poluição por produtos químicos e altamente prejudicial à saúde e ao meio ambiente.

A fim de diminuir a poluição gerada pelo "e-waste", muitos governos em todo o mundo estão atentos na implementação de uma série de políticas públicas que possam reduzir, na medida do possível, o impacto ao meio ambiente. Entre elas, podemos citar o aumento das regulamentações destinadas, principalmente, às empresa fabricantes de produtos de tecnologia.

Portanto, o setor de tecnologia passará a ser o responsável pelo o que acontece com seus produtos no final da vida útil, de modo que essas empresas obrigatoriamente precisam respeitar as regras relativas à recuperação de resíduos, reciclagem, destruição e remoção dos mesmos. Esses padrões e responsabilidade de reciclagem variam de acordo com o país e a região. Até o momento, não existem padrões globais. No entanto, é uma tendência que isso se intensificará nos próximos anos.

A DHL Supply Chain oferece flexibilidade à cadeia de suprimentos e soluções sob medida de acordo com as mudanças nas tendências de consumo e estratégias de canais de venda, otimizando processos e serviços. Com a logística reversa, a empresa pode recuperar todos os produtos que por diversos motivos foram devolvidos, o que pode ser uma solução atraente para as companhias do setor.

3 - Visibilidade na cadeia de suprimentos -Visibilidade do inventário em tempo útil, tanto dentro como fora da empresa, é um diferencial cada vez mais estratégico para as companhias de tecnologia, o que permite movimentar os produtos antes de serem descartados ou se tornarem obsoletos. Além disso, as empresas também estão preocupadas em manter a segurança e a integridade de seus produtos, de forma que estes aspectos se tornem primordiais na cadeia de suprimentos.

A DHL tem seu sistema de gerenciamento dos armazéns considerado como um dos melhores da indústria, e também é a única 3PL que fornece soluções abrangentes para a cadeia de abastecimento do início ao fim, a partir da origem dos produtos para chegar ao cliente final, incluindo as operações em outras regiões.

4 - Gerenciamento de riscos da cadeia de suprimentos -No setor de tecnologia, a gestão de riscos da cadeia de suprimentos é um dos fatores fundamentais no controle do negócio como um todo. Os riscos são altos demais e devemos ter uma cadeia de abastecimento ágil colaborativa, capaz de adaptação rápida às necessidades dos clientes e de baixo custo.

Para atender este padrão de mercado temos: • Uma rede de cadeia de suprimentos fixa vs. variável.

• Colaboração e compartilhamento de riscos entre os parceiros.

• Maior visibilidade e compartilhamento das informações da operação.

• Mecanismos de sensibilidade e resposta para detectar anomalias e mudanças.

• Mecanismos de gestão de riscos da cadeia de suprimentos vinculados ao valor dos produtos.

• Cadeias de suprimentos orquestradas, com parceiros alinhados em dimensões-chave de valor.

Quanto mais maduros são os processos de gestão de riscos da cadeia de suprimentos de uma empresa, melhor é o seu resultado operacional quando ocorre um evento. As pesquisas de mercado mostram que companhias com processos maduros sofreram um nas suas receitas bem menos do que nas empresas com processos imaturos.

5 - A internet das coisas -A internet das coisas (Internet of Things - IoT) - ou seja, máquinas que conversam entre si - está pronta para um crescimento explosivo. A internet das coisas atingirá 26 bilhões de unidades instaladas até 2020, isto representa um aumento de 30 vezes em comparação com as 0,9 bilhões de unidades instaladas há apenas cinco anos. A internet das coisas (Internet of Things - IoT) irá impactar as cadeias de suprimentos de várias maneiras significativas.

À medida que os dispositivos se tornam mais autoconscientes e se comunicam com seus ecossistemas, por exemplo, eles serão capazes de descrever a disponibilidade, a capacidade e o estado de funcionamento de si mesmos e dos produtos e materiais com os quais estão interagindo. As empresas podem aplicar esta tecnologia para resolver ou mitigar os desafios das suas cadeias de suprimentos.

. Por: Marcos Menna, diretor sênior de operações da DHL Supply Chain.

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