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20/11/2014 - 07:55

Os sapatos e as varizes: cuidados com a altura do salto

A diversidade de tipos de sapatos, em especial femininos, não costuma levar em consideração os aspectos morfofuncionais dos pés. Mais do que proteção para os pés, os sapatos precisam respeitar os limites de funcionalidade de uma estrutura complexa como o pé. O plexo venoso plantar serve para iniciar o enchimento das veias da panturrilha. Estudos mostram que a marcha normal depende de uma sequência que inicia com o apoio do calcanhar. Isso promove a adequada contração da musculatura da panturrilha que, em última instância, é responsável pela maior parte do retorno venoso.

"A altura do salto é um fator que pode interferir nessa cinética, uma vez que o pé já permanece em uma posição angulada de tal forma que a panturrilha já se encontra no fim do curso da contração, mesmo que seja esta passiva, se o salto é fino, se reduz muito a área de apoio do calcanhar, obrigando que a pessoa efetivamente se equilibre.", explica o médico Ricardo Brizzi, angiologista , cirurgião vascular e membro da Sociedade de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro.

A ausência de salto, por outro lado, não tem efeito protetor. Na verdade pode ocasionar dor nas pernas de algumas pessoas. "O ideal é que haja um pequeno salto de até cerca de 4cm na parte posterior, com uma base larga, o que apoia melhor o pé e permite uma distribuição equânime de peso com condições adequadas ao impulso necessário para a marcha", ressalta o angiologista. Quando parado, em ortostase, um salto com essas características, proporciona mais conforto ao indivíduo. Apesar disso, a utilização de um sapato inadequado não é o responsável pela formação de varizes. Isso de fato pode estar associado aos sintomas de insuficiência venosa crônica, como pernas cansadas, pesadas e edema, entre outros.

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