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21/11/2014 - 07:12

Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro recebe Marco Antônio Gonçalves


Homenageado ilustre e casa lotada. O diretor-executivo da Bradesco Seguros, um “ícone do mercado de seguros”, na definição do presidente do CCS-RJ, Jayme Torres. O homenageado disse que “mesmo com a economia em ritmo menos acelerado, há nichos importantes de oportunidades para os corretores de seguros”.

Marco Antônio Gonçalves é otimista, mas reconhece que haverá muitos desafios a serem vencidos em 2015. Em sua análise aos corretores do Clube ele lembrou que os economistas estão prevendo um ano de ajustes fiscais, o que poderá impactar ainda mais o crescimento do País.

“O importante é que o mercado de seguros que cresce em média quatro vezes mais do que o PIB brasileiro estima que em 2014 o seu crescimento será em torno de 10%, muito superior a estimativa de fechamento do PIB no ano".

As perspectivas para o setor são desafiadoras mas são boas na sua avaliação. O dirigente vislumbra alguns nichos de oportunidades para os corretores, como, por exemplo, a entrada no mercado do “seguro auto popular” para automóveis com mais de cinco anos de fabricação, que deve ser aprovado em breve. “Uma frota onde menos de 10% dos automóveis estão segurados”, afirmou.

Outro nicho importante citado por Gonçalves é o das PME´s. “Existe uma preocupação dos empresários com os seguros de benefícios para os seus funcionários, que deve ser explorado pelos corretores. Mas, a a maioria dos empresários não se preocupa com seguro patrimonial. Se houver um incêndio em sua empresa ele perde o seu patrimônio e a receita que mantem estes benefícios, deixando dezenas de famílias desamparadas sem ter como dar continuidade aos seus negócios”, explicou.

A Previdência Privada também deve ser explorada pelos corretores. “Hoje”, disse, “quem vende plano de previdência, em sua grande maioria, são os bancos”. À medida que a população envelhece e que a expectativa de vida em 2050 será de aproximadamente 80 anos no Brasil, “precisamos estar preparados para esta realidade”.

“Até porque”, acrescentou, “se os nossos clientes de hoje não tiverem condições de complementar renda no futuro, nós perderemos estes clientes. É necessário criar condições financeiras para que eles continuem sendo nossos clientes”.

É uma realidade que se impõe à medida que a pirâmide populacional brasileira começa a se inverter, aproximando-se de um novo formato onde o topo, representando as pessoas com mais de 60 anos, cresce rapidamente enquanto a base, composta por pessoas com menos de 60 anos, encolhe.

Outro tema abordado por Gonçalves para reflexão dos corretores é a busca do cliente pela sua conveniência. “É ele que decide com quem ele vai falar e como ele deseja comprar o produto. Sabemos que as pessoas entre 24 e 30 anos querem resolver tudo pela internet. Dizem que nós somos multicanais mas o cliente é que é multicanal, ele escolhe onde e como quer comprar”, afirmou.

Ele lembrou ainda que os bancos já estão nos smartsphones e que o seguro ainda tem muito a avançar, exemplificando: “Transmitimos as nossas operações online mas a legislação atual exige o arquivo da proposta física”.

Concluindo, ele disse que “os corretores devem estar preparados para atender às necessidades de longevidade e de mobilidade dos consumidores”.

O diretor do CCS-RJ, Amilcar Vianna, fez a entrega da placa em homenagem a Marco Antônio Gonçalves e aproveitou a oportunidade para agradecer aos corretores que participaram das eleições do Sincor-RJ e que manifestaram a sua vontade de “fazer diferente, de renovar. Ainda vamos avançar muito neste mercado”, afirmou.| Vania Absalão/VTN.

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