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22/11/2014 - 06:57

Países se preparam para convenção de proteção de vegetais

Consulta técnica, que antecede o evento, reuniu representantes de diversas regiões do mundo na Guatemala.

Brasília - O Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DSV/Mapa), representado por seu diretor Luis Rangel, participou na última semana, da Consulta Técnica das Organizações Regionais de Proteção Fitossanitária (Cetor). O encontro, que acontece uma vez por ano com as oito regiões fitossanitárias do mundo, incluindo as que fazem parte do Comitê de Sanidade Vegetal (Cosave) – presidido pelo Brasil –, discutiu uma série de questões como forma de antecipar as discussões que vão guiar a Convenção Internacional de Proteção de Vegetais (CIPV), no ano que vem em Roma. ?

Os assuntos debatidos durante o encontro giraram em torno do trânsito e da comercialização de vegetais entre vários países do mundo, principalmente nas relações regionais. Os temas de interesse mútuo sobre a sanidade vegetal foram pautados na reunião que marcou a abertura de um diálogo mais eficiente entre os países do CIPV.

“Estamos defendendo a possibilidade de desenvolver um trabalho dentro da convenção, baseado no conceito de ‘preocupações nacionais’ e no princípio da troca de experiências e informações. Caso uma praga nova se estabeleça no Brasil, e já tenha havido ocorrência da mesma em outro país, por exemplo, teremos uma estratégia melhor para lidar com ela, a partir do conhecimento e da experiência da outra região”, disse Rangel, que defendeu a ideia originada de representantes da América do Sul no Cosave.

Solução – “Um dos temas explorados pelo Brasil foi o relacionado às exportações para a Ásia. Nosso país tem uma doença que afeta seringueiras chamada de Salb (South American Leaf Blight) e é uma grande preocupação para países da Ásia. Então, nossas exportações para lá podem ter restrições se não garantirmos que nossos produtos estão isentos dessa doença”, diz Rangel. Com objetivo de solucionar essa situação, ficou acordado com a região que o Brasil desenvolveria um treinamento e um workshop para capacitar profissionais da área.

De acordo com Rangel, outro ponto destacado durante a consulta técnica foi o trabalho desenvolvido pela América Central na questão de sanidade vegetal: “Os países desta região se organizam e harmonizam os procedimentos fitossanitários para evitar que estratégias diferentes sejam adotadas. Isso fortalece o trabalho de proteção de vegetais e podem contribuir para o melhor desenvolvimento da região do Cosave”, comentou. | Maycon Fidalgo/Mapa.

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