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26/11/2014 - 08:30

Setor couro-calçadista brasileiro investe em tecnologia nacional para ganhar produtividade

Gaúchas Ramarim e Paquetá adotam nova máquina desenvolvida pela catarinense Automatisa.

A concorrência direta de calçados que chegam ao país com preços muito abaixo dos praticados pela indústria local prejudica a indústria calçadista brasileira. Para se diferenciar no mercado, as fábricas apostam na qualidade e na beleza das peças e em coleções “fast fashion” para estimular o consumo. Em busca de maior produtividade e diferenciação de produtos, as indústrias Paquetá e Ramarim são as primeiras grandes marcas a utilizar a Mira 3E, nova máquina desenvolvida pela Automatisa - empresa catarinense pioneira no desenvolvimento de soluções e máquinas de corte e gravação a laser -, em busca da sintonia perfeita entre o melhor aproveitamento de materiais e o detalhamento de corte. A Mira 3E possui laser de até 530W, potência ideal para o desempenho industrial em grande escala. Criada de acordo com a necessidade real dos clientes, e com a participação direta deles no desenvolvimento e na produção, a máquina oferece ganho em produtividade para o setor couro-calçadista.

Para produzir em escala, a utilização da Mira 3E oferece um ganho de até 60% em relação às concorrentes chinesas. É o caso da Ramarim, que segue a tendência de internalizar a produção para atender a demanda. Hoje, com duas máquinas da Automatisa recentemente adquiridas, a empresa aponta um aumento de produtividade superior a 250% em relação aos resultados anteriores. “A Ramarim está buscando no mercado inovações tecnológicas que permitam maior produtividade e qualidade para diminuir o impacto dos baixos preços praticados pela China e outros países que possuem condições competitivas melhores do que no Brasil. As aquisições das máquinas Mira 3E são um exemplo desta busca por melhores tecnologias”, destaca Edson Reneu Kunst, diretor da Ramarim. Segundo ele, a Mira 3E aumentou a capacidade produtiva interna, com a consequente redução da dependência de terceiros, reduziu o tempo do ciclo produtivo, o custo/par final da operação de laser e melhorou a qualidade final dos produtos. “A internalização da produção oferece também um ganho na agilidade de entrega aos clientes, além da redução de custos de logística, melhora na qualidade dos produtos e redução de custos”, comemora.

Com mais de 1000 máquinas de corte a laser instaladas no país, a empresa atuava principalmente com equipamentos entre 20 a 200W, considerados de baixa a média potência, mas a necessidade do mercado vem aumentando a necessidade de maior desempenho das soluções oferecidas pela Automatisa. “Nós não vendemos somente equipamentos, vendemos soluções e temos condições de fazê-lo a partir de mais de uma década de experiência sólida junto com os clientes mais exigentes do mercado. Temos um produto 100% nacional, que traz consigo uma assistência técnica brasileira e o acesso a linhas de crédito exclusivas de pagamento, como o Finame (Financiamento de máquinas e equipamentos)”, comenta Joana de Jesus, diretora comercial da Automatisa.

Automatisa - Líder no desenvolvimento, fabricação, comercialização e pós-vendas técnico de equipamentos a laser de pequena e média potência, além de aplicações especiais na América Latina, a Automatisa desenvolve soluções industriais para corte e gravação a laser, para os diversos setores da indústria, no Brasil e no exterior. Com sede em São José (SC), foi fundada em 2001 no Ecossistema de Inovação de Florianópolis (SC), e acumula prêmios por sua trajetória inovadora.

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