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27/11/2014 - 11:21

Associação Comercial de Santos e Associação Comercial e Industrial de Macaé assinarão acordo de reciprocidade

A Associação Comercial de Santos (ACS) e a Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim) pretendem assinar um acordo de reciprocidade, em benefício dos associados das duas entidades. A intenção foi definida em visita de comitiva de empresários e autoridades de Santos e de Guarujá a Macaé, no dia 18 de novembro de 2014. A expectativa é que o convênio seja assinado, ainda este ano, pelos presidentes das duas associações comerciais.

A delegação foi liderada pela Câmara Setorial de Petróleo e Gás da Associação Comercial de Santos, coordenada por Vicente do Valle, que é também diretor financeiro da ACS. "O acordo consistirá em um atendimento diferenciado para os associados de ambas as entidades, quando estiverem em Macaé ou em Santos. Muitas vezes acontece dos nossos sócios virem ao município e não terem um ponto de referência e vice-versa. Queremos criar este espaço de apoio mútuo para, quem sabe, em um futuro próximo, conseguirmos criar uma associação única que represente todas as regiões produtoras de petróleo, fomentando a união entre os municípios".

Os visitantes foram recebidos pelo presidente da Acim, Aristóteles Cliton da Silva Santos, e pelos coordenadores da Rede Petro – Bacia de Campos (Rede Petro-BC), Vitor Silva e Evandro Cunha.

O presidente da Acim disse que Macaé, hoje considerada a Capital Nacional do Petróleo, não se preparou devidamente para receber a cadeia de petróleo e gás. "Nós não esperávamos que os impactos fossem tão grandes. Quando a Petrobras chegou em nosso município, foi um motivo de muita alegria, mas a verdade é que não nos preparamos como deveríamos. Hoje nosso município conta com inúmeros impactos, como no trânsito, distribuição de água e tratamento de esgoto, além da mobilidade urbana. Atualmente cerca de 800 carretas passam diariamente pelo centro de nossa Cidade".

O presidente lembrou que Macaé era uma Vila de Pescadores, “ um simples balneário”, com cerca de 40 mil pessoas. “Hoje temos cerca de 350 mil habitantes e, sem dúvida, o perfil da cidade mudou completamente”. O dirigente também destacou que a qualificação profissional exigida pela Petrobras e empresas de serviços foi um grande problema para contratação da mão de obra local. “Não tivemos tempo para nos preparar e acompanhar o ritmo do processo. Por isso é importante obter rapidamente todas as informações estratégicas”.

Vicente do Valle lembrou que, em Santos, existe um ambiente de preparação para a cadeia de petróleo e gás. "Há cerca de um ano e meio criamos a Câmara de Petróleo e Gás, dentro da Associação Comercial, com o objetivo de reunir agentes do poder público, da Petrobras, empresas associadas e também representantes de outros municípios da nossa região, para acompanharmos todo este processo. Atualmente estamos focados em definir o local para instalação de uma base da Petrobras, não necessariamente em Santos, mas em qualquer um dos municípios próximos".

O coordenador da Rede Petro-BC, Evandro Cunha, enfatizou a necessidade de atualização constante dos interessados no setor. "É um setor muito dinâmico, onde as coisas acontecem e mudam muito rapidamente. É preciso estar alerta para que os impactos sejam minimizados ao máximo e o desenvolvimento seja um benefício para a cidade e não o contrário".

Após a reunião na Acim, os integrantes da comitiva da Baixada Santista visitaram a sede da Petrobras, onde assistiram a um vídeo institucional da empresa e debateram vários assuntos, envolvendo as ações da estatal em Macaé e em Santos.

Vicente do Valle, diretor da ACS e coordenador da Câmara Setorial de Petróleo e Gás, defendeu, mais uma vez, a importância da implantação de uma base offshore em Santos, como ponto fundamental para o desenvolvimento de todo o processo na Baixada Santista. "A base, sem dúvida, será o fator indutor para a instalação de novas empresas na nossa região e para a execução de todo o processo que envolve o pré-sal da Bacia de Santos".

Além de Vicente do Valle, a delegação contou com as presenças de Gustavo Pierotti, vice-coordenador da Câmara Setorial de Petróleo e Gás e integrante do Conselho Fiscal da ACS, do secretário de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos, Eduardo Lopes, do secretário adjunto, Frederico Abdalla, do secretário de Desenvolvimento Econômico e Portuário de Guarujá, Adilson Luiz de Jesus, e do secretário interino do Meio Ambiente de Guarujá, Adilson Cabral da Silva.

Na opinião de Gustavo Pierotti, a visita foi extremamente positiva: “Em primeiro lugar, pela aproximação direta com a Associação Comercial de Macaé, instituição que viveu o processo desde o início. E, depois, pelos depoimentos que ouvimos dos dirigentes, alertando sobre todos os impactos decorrentes da chegada da Petrobras a Macaé. Sem dúvida, por tudo que ouvimos, nossa relação com a Acim tem que ser permanente, com o objetivo de assimilar todas as experiências vividas pela Cidade e pela população”.

Como integrantes da Câmara Setorial de Petróleo e Gás da Associação Comercial de Santos, também participaram: Antonio Bernardo Neto, Luiz Fernando Guimarães e Rodrigo Bitencourt Pinho. A Petrobras, de Santos, esteve representada por Rodrigo Matos. O diretor-executivo da ACS, Marcio Calves, também integrou a comitiva.

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