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27/11/2014 - 12:06

2º Simpósio Latino-americano de Engenharia de Custos


Boas práticas com cases de sucesso para as melhores soluções e custos na Infraestrutura: AACE Brasil, que representa a entidade mais tradicional de Engenharia de Custos do mundo, fará evento nos dias 5 e 6 de dezembro na capital paulista. Com a presença de renomados especialistas internacionais, o evento abordará cases de alta complexidade e temas atuais como as Parcerias Público-Privadas (PPP), eventos esportivos e boas práticas de gestão de custos e prazos.

São Paulo – Nos próximos dias 5 e 6 de dezembro, a AACE Brasil*, braço local da AACE International - The Authority for Total Cost Management, realiza em São Paulo o 2º Simpósio Latino-americano de Engenharia de Custos, que reunirá profissionais vinculados ao setor da construção da região latino-americana e contará com a participação de palestrantes, entre os quais renomados especialistas estrangeiros. Em debate, a Engenharia de Custos, área que vem conquistando cada vez mais espaço no setor e a responsável por tornar viável, para contratantes e contratados, os empreendimentos projetados, sejam eles de qual porte for e erguidos onde quer que sejam. É essa área que encontra as melhores soluções e custos para os desafios que as construtoras enfrentam para erguer suas obras, desde os logísticos, de mão de obra, prazos, geológicos, entre outros que podem colocar em risco os investimentos.

"O evento contará com a presença de palestrantes de diversos países e especialidades da Engenharia de Custos, que apresentarão cases de sucesso e experiências práticas das aplicabilidades dos principais preceitos do Total Cost Management, permitindo aos presentes assimilar novas ferramentas para gestão de projetos de variados níveis de complexidade", explica o engenheiro Aldo Dórea Mattos**, Diretor para a América Latina da AACE International e ex-presidente da seção brasileira da entidade, que organiza o evento pelo segundo ano consecutivo, mostrando como está aquecida a demanda por esse conhecimento nos países latino-americanos.

Conforme Mattos, a Engenharia de Custos cresce bastante no Brasil, uma vez que as empresas nacionais ainda têm processos pouco padronizados de gestão de projetos de engenharia e à medida que avançam em seus processos de internacionalização e aumenta a demanda por grupos estrangeiros que ingressam no País. "O Simpósio tem sido uma oportunidade de a comunidade técnica travar contato com palestrantes que são autoridades no assunto e conhecer o que de mais moderno se pratica nessas áreas. O evento também faz parte da política da AACE de promover seminários nos vários continentes", afirma o engenheiro, que também é advogado e mestre em geofísica.

Obras complexas, investimento seguro -Os desafios enfrentados por essa área da engenharia podem ser melhor observados em empreendimentos complexos e distantes dos grandes centros fornecedores de equipamentos, mão de obra e insumos, como os da Usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia, e da Arena Amazônia, palco em Manaus de alguns jogos da Copa do Mundo, além de obras de infraestrutura urbana que mexem com o dia a dia das cidades, das pessoas e podem afetar outras estruturas, como as subterrâneas das linhas de metrô, a exemplo da ampliação da 5-Lilás, em São Paulo. Essa extensão da linha prevê dez novas estações em um trajeto tem 10,9 km, onde estão localizados mais de 10 hospitais. O investimento somente nessas obras citadas se aproxima dos R$ 19 bilhões.

Não à toa, no final do Simpósio está agendada uma visita à obra da Linha 5-Lilás do Metrô. Segundo o Metrô, hoje a linha atende 250 mil passageiros por dia e vai passar a atender 700 mil passageiros. "É a primeira vez no Brasil que três tuneladoras, chamadas também de shields (tatuzões), serão utilizados. É um marco para o Metrô. O uso de três shields na mesma linha tem como objetivo diminuir o tempo de duração da obra e seu custo. Os túneis construídos pelas máquinas tuneladoras ficam prontos até 20 vezes mais rápido do que se utilizado o método tradicional", diz o Metrô.

"Na Usina Hidrelétrica de Santo Antônio encontramos os desafios de logística, grandes volumes, aumento da massa salarial da mão de obra, riscos geológicos e hidrológicos; na Arena da Amazônia, aumento de escopo exigido pela FIFA, prazos apertados, logística complicadíssima, novas tecnologias, para citar apenas alguns", conta Mattos, que participou desses empreendimentos. Conforme o engenheiro, que abrirá o evento junto com Martin Darley, presidente da AACE, para falar sobre como a associação dissemina conhecimento e prepara os profissionais para a Engenharia de Custos, o Simpósio procurará abordar todos os grandes temas, como gestão de custos, riscos, planejamento, estruturação de negócios, engenharia de valor e administração contratual. "As empresas precisam se capacitar nessas áreas de gestão de empreendimentos. A capacidade de prever desvios de custo e prazo influi diretamente no resultado do negócio", explica.

Destaques do evento: Eventos esportivos - Entre os destaques do 2º Simpósio Latino-americano de Engenharia de Custos, está a apresentação "Gestão de Custos em Megaeventos Esportivos", de Bob Richardson, da empresa britânica RLB, que apoiou os comitês olímpicos na gestão de custos e prazo de vários Jogos Olímpicos de inverno e de verão. "A gestão de grandes eventos esportivos é um tema bastante atual", diz Mattos, observando que o País acaba de sediar a Copa do Mundo e se prepara para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Parcerias Público-Privadas - Também é atual a apresentação "Estruturação de Projetos de PPP", que tratará de negócios realizados de por meio de Parcerias Público-Privadas, as PPPs, por Tomas Anker, da IFC (Corporação Financeira Internacional). A IFC faz parte do Banco Mundial, é de propriedade de 184 países, estando presente em 100, e é a maior instituição de desenvolvimento global voltada para o setor privado nos países em desenvolvimento, lembra Mattos.

BIM (Building Information Modeling) - "Se o 'ma­­­peamento' de to­­­dos os dados de uma edificação po­­­­­­­­­­­de ser um trabalho desafiador no início, depois de pronto, há enormes vantagens , seja na fase da obra ou ao longo de toda sua história. Enquanto ele existir, haverá informações precisas de cada detalhe que podem ajudar em decisões importantes para os administradores. A palavra-chave para se entender o que significa o BIM é a 'interoperabilidade', ou seja, a capacidade que o modelo tem de alinhar uma série de dados produzidos por profissionais de diferentes áreas, e que usam ferramentas de informática diversas. Se a possibilidade de modelagens em três dimensões continua sendo a característica mais famosa do sistema BIM, seus usos vão muito além de um efeito simplesmente estético", explica o diretor da AACE para a América Latina sobre a apresentação "Casos de Sucesso de BIM", de Fernando Valderrama, da espanhola Presto, e António Meireles, da ndBIM, de Portugal.

“Riscos segundo as Recommended Practices da AACE” - O renomado autor e consultor John Hollmann, da Validest (EUA), mostrará a questão da análise de riscos sob o ponto de vista das práticas recomendadas da AACE. Hollmann é autor de várias dessas práticas.

2º Simpósio Latino-americano de Engenharia de Custos, dias 5 e 6 de dezembro de 2014.Dia 5, das 8h00 às 17h30. Dia 6, das 8h30 às 15h50, sendo que das 13h30 às 15h30 será realizada a visita à obra da Linha 5-Lilás do Metrô, no Hotel Estanplaza Funchal Faria Lima - Rua Funchal, 281 - Vila Olímpia – São Paulo(SP). Programação completa do evento nos sites da AACE Brasil (www.brasil-aacei.org) ou da promotora (www.expansaoeventos.com.br).

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