Abiquim avalia positiva nomeação de Armando Monteiro para o MDIC

Presidente-executivo da Abiquim acredita que conhecimento do novo ministro sobre o setor deve contribuir para o aumento da competitividade da indústria química brasileira.

São Paulo – A recente nomeação do Senador Federal Armando Monteiro Neto (PTB-PE) para ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) “representará relevante contribuição para a atuação deste importante órgão para a indústria nacional”, avaliou o presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fernando Figueiredo.

Na opinião do executivo, a indicação de Monteiro Neto foi uma decisão oportuna. “O novo ministro do MDIC é um amplo conhecedor do setor. No Congresso Nacional, como membro da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), tem contribuído efetivamente nas discussões sobre todos as importantes questões econômicas do País. Como presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), sempre foi profundamente comprometido com o aumento da competitividade de todos os setores produtivos brasileiros”, lembrou Figueiredo. Enquanto presidente da CNI, Monteiro Neto idealizou o Fórum Nacional da Indústria (FNI), que reúne 44 associações de classe, entre elas, a Abiquim. O Fórum é atualmente o principal ambiente de diálogo entre o setor privado e o Governo Federal para a criação de políticas públicas de estímulo à inovação.

Ao longo dos últimos anos, o MDIC e a Abiquim têm estreitado seu relacionamento por meio da discussão de uma agenda de desenvolvimento do setor. Entre os diversos exemplos de parceria, destacam-se o desenvolvimento dos trabalhos no âmbito do Conselho de Competitividade, criado pelo Plano Brasil Maior, que resultou na elaboração de importantes ações para a indústria, como o Estudo do Potencial de Diversificação da Indústria Química, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e a Agenda Tecnológica Setorial para Químicos de Renováveis, realizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). “Temos a certeza de que a experiência do ministro e o conhecimento do setor industrial brasileiro favorecerão a continuidade do diálogo do setor químico com o governo, a fim de superar os entraves que prejudicam a competitividade da indústria química nacional”, afirmou Figueiredo.