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04/12/2014 - 08:30

Economia caxiense acumula 7% de queda de janeiro a outubro

CIC e CDL advertem que prejuízos não serão recuperados em dois meses.

O crescimento da economia de Caxias do Sul em outubro foi de pouco mais de 2% na comparação com setembro. Isto, porém, não foi suficiente para recuperar as perdas acumuladas durante 2014, que já são de -7,1%. Quando os segmentos são analisados separadamente, com base no desempenho de setembro, os dados divulgados nesta quarta-feira (3) pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) e Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) demonstram que a indústria teve alta de 3%, o comércio de 2,7% e os serviços mantiveram-se estáveis, sem crescimento, mas também sem queda. Já no acumulado de janeiro a outubro, o comércio tem a maior redução: -9%, seguido da indústria, com -8,9%, e por fim os serviços, com -2,5% de queda.

Os postos de trabalho apresentaram leve baixa de -0,35% no mês, em função da redução de 654 vagas, concentradas principalmente na indústria. No período de novembro de 2013 a outubro de 2014, foram fechados 3.119 empregos no município. A indústria demitiu 5% de sua mão de obra nos últimos 12 meses. Hoje, Caxias do Sul possui um estoque de 183.664 postos formais de trabalho, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

Com relação ao mercado internacional, as exportações registraram crescimento de 4% em outubro em relação a setembro, enquanto as importações caíram -5,2%. Com isso, o saldo apresentou crescimento de 13,8%. No acumulado do ano, o saldo da balança comercial caxiense também foi positivo em 2,8%, bem como no acumulado dos últimos 12 meses: alta de 9,5%.

Temerosos com o cenário econômico do País, os diretores de Economia, Finanças e Estatística da CIC Carlos Zignani e Mauro Corsetti não acreditam na recuperação em dois meses do resultado negativo acumulado nos últimos 10 meses. Com a comercialização em baixa, boa parte das empresas da indústria concederá férias coletivas de 19 de dezembro a 12 de janeiro. “A indústria não tem nenhuma chance de se recuperar este ano, e a previsão de números ruins vai até março. O desempenho industrial deverá melhorar somente a partir de abril de 2015”, ponderou Zignani. [www.cic-caxias.com.br].

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