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06/12/2014 - 07:43

Enel na COP 20 da UNFCCC em Lima: foco na eficiência energética com o projeto Harvard

No próximo dia 8 de dezembro(segunda-feira), no âmbito da 20ª Conferência das Partes (COP 20) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, em inglês), a Fundação Enel apresentará o estudo “An Assessment of the Energy-Efficiency Gap and Its Implications for Climate-Change Policy” (Estudo sobre a Lacuna em Energia-Eficiência e a sua Relação com as Políticas de Mudanças Climáticas), cujos coautores são Richard Newell (Duke University), Todd Gerarden, Robert Stavins e Robert Stowe (todos da Universidade de Harvard), com apoio da Fundação Enel no âmbito do "Harvard Project on Climate Agreements” (Projeto Harvard de Acordos Climáticos).

O documento descreve a "lacuna em eficiência energética" como uma situação em que as pessoas e as empresas não escolhem soluções de energia eficientes, tais como isolamentos nas suas casas ou nas sedes das suas empresas, mesmo que possam ser economicamente rentáveis. O estudo analisa esta situação e identifica um conjunto de palavras-chave a serem abordadas em pesquisas futuras que ajudem os reguladores a melhorar os quadros regulatórios relacionados à eficiência energética, incentivando também a sensibilidade do usuário para demandar soluções eficientes.

Estas áreas de pesquisas futuras incluem, entre outras: a eficácia das atuais políticas em questões de eficiência energética, os preços da energia e os incentivos dissociados; esse último em um contexto em que aqueles que investem em soluções de eficiência energética são diferentes dos seus beneficiários (como, por exemplo, o caso de um prédio alugado no qual o inquilino é beneficiado com uma conta de luz reduzida, mas o custo do investimento é assumido pelo proprietário). Outro ponto importante da pesquisa é o comportamento do cliente, incluindo a sua resposta a incentivos com base em preço.

O objetivo do Projeto Harvard de Acordos Climáticos, também apoiado pela Fundação Enel, é ajudar a identificar e desenvolver políticas públicas que, do ponto de vista cientificamente correto, economicamente racional e politicamente pragmático, abordem o problema da mudança climática. O estudo incorpora contribuições de líderes de opinião da Argentina, da Austrália, da China, da Europa, da Índia, do Japão e dos Estados Unidos.

O evento no qual será apresentado o estudo “An Assessment of the Energy-Efficiency Gap and Its Implications for Climate-Change Policy” contará com a participação dos palestrantes Richard Newell (Gendell Professor de Economia da Energia e do Meio Ambiente na Nicholas School of the Environment, Duke University e Diretor da Duke University Energy Initiative), Robert Stavins (Albert Pratt Professor de Empresas e Governos, Diretor do Harvard Environmental Economics Program, Presidente do Environment and Natural Resources Faculty Group da John F. Kennedy School of Government, Harvard University), Jesús Tamayo Pacheco, Presidente do "Organismo Supervisor de la Inversión en Energía y Minería de Perú -OSINERGMIN (Organismo Supervisor do Investimento em Energia e Mineração do Peru) e de Daniele Maria Agostini, responsável por Políticas de Meio Ambiente e Redução de Carbono da área de Relações Europeias do Grupo Enel.

No dia 3 de dezembro, no âmbito da COP20, o Grupo Enel foi premiado pela fundação espanhola "Corresponsables" e pelo Ministério do Meio Ambiente do Peru com o prêmio "Corresponsables 2013", pela contribuição da sua filial no Peru, Edelnor, para a educação de jovens carentes, apoiando o Instituto Superior Tecnológico Nuevo Pachacutec, localizado na região de Lima de mesmo nome.

Também no âmbito da COP20, o Grupo Enel apresentará alguns dos seus principais projetos na área da sustentabilidade. A Enel Green Power, empresa do Grupo Enel especializada em energias renováveis, mostra a instalação de um painel solar feito por engenheiras do projeto Barefoot. Esta atividade é o resultado de um projeto de eletrificação rural realizado pela Enel Green Power e pela ONG indiana Barefoot College, que promove a formação de mulheres no Brasil, no Chile, na Colômbia, no Equador, em El Salvador, na Guatemala, no México, no Panamá e no Peru. Essas mulheres, a maioria delas avós na faixa etária de 35 e 50 anos, obtiveram no Barefoot College na Índia (Tilonia, Rajistan) a certificação de "Engenheiras Solares Barefoot" e receberam treinamento para instalar e fazer a manutenção de painéis solares. A Enel também está apresentando trabalhos nas áreas de mobilidade elétrica, juntamente com a sua filial no Peru, Edelnor, e de redes inteligentes.

No início do evento COP 20, no último dia 2 de dezembro, o Ministério do Meio Ambiente do Peru entregou o I Prêmio Nacional Ambiental, patrocinado pela filial peruana da Enel, Edelnor. Esse prêmio reconhece o desempenho ambiental de empresas, ONGs, escolas e outras instituições.

A Enel é a companhia de energia elétrica número um na Europa em relação ao Ebitda e, com seus 61 milhões de usuários em todo o mundo, o Grupo tem a maior base de clientes entre os seus concorrentes europeus. É um operador integrado, líder nos mercados de energia elétrica e de gás na Europa e na América Latina e está presente em 32 países, em 4 continentes. Supervisiona a geração de energia de mais de 95 GW de capacidade instalada líquida e distribui energia elétrica e gás através de uma rede que abrange cerca de 1,9 milhão de quilômetros.

No Peru, a Enel é o principal operador integrado com uma capacidade instalada total de 1.809 MW operados por sua companhia de geração Edegel. Além disso, o grupo controla a companhia Edelnor, que distribui energia elétrica para 1,3 milhão de clientes na área norte de Lima.

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