Geração de empregos formais bate recorde em 2007

São Paulo - No ano passado, a geração de empregos formais bateu recorde, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho, no dia 17 de janeiro (quinta-feira).

Os dados do Caged reúnem as informações dos trabalhadores contratados sob o regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), mas exclui os trabalhadores domésticos.

Em 2007, o saldo entre admissões e demissões ficou em 1.617.392, número 31,62% superior ao saldo de 2006, de 1.228.686 de vagas, e também acima do recorde anterior, que era de 1.526.276, de 2004.

Porém, naquele ano a expansão do emprego formal estava relacionada com a elevação das exportações, pois houve uma alta do dólar, que ajudou nas vendas de produtos nacionais no exterior. Já neste ano, o consumo foi motivado pelo mercado interno.

No geral, 2007 terminou com 29.281.974 de empregados com registro em carteira de trabalho. O setor de serviços é o que mais emprega formalmente, com 11.683 milhões de vagas. Para o Consultor Financeiro, Cláudio Boriola, a causa é o dinamismo do desempenho da economia brasileira.

O setor do comércio criou 405.091 novos postos com carteira assinada, e a indústria de transformação, 394.584 vagas. Os setores que tiveram uma criação de empregos menos intensa foram da construção civil e da agropecuária, com 176.755 e 21.093 registros em carteira, respectivamente.

Segundo a pesquisa do Ministério do Trabalho, um em cada três empregos foi criado pelo Estado de São Paulo, que fechou o ano passado com saldo de 611.539 postos, 38% do total do Brasil.

“Tudo indica que este ano será favorável não só ao empresário, mas também ao trabalhador, economicamente falando, isso se a promessa do aumento do PIB e de empregos se concluir”, afirma Boriola.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, destaca o crescimento dos investimentos estrangeiros no país, inclusive de pessoas físicas no Nordeste. Essa é uma das causas para o bom desempenho do setor de serviços para o ministro. Clarisse Braga. | Por: Boriola Consultoria.