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16/12/2014 - 06:51

Índice Cielo aponta alta de 4,3% para a receita do varejo em novembro

Crescimento considera a receita de vendas deflacionada pelo IPCA em comparação com novembro de 2013; Black Friday contribuiu positivamente para o crescimento do mês.

Barueri (SP) – A receita de vendas do varejo brasileiro apresentou crescimento de 4,3% no mês de novembro em comparação com o mesmo período de 2013, já descontada a inflação pelo IPCA. É o que aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgado nesta segunda-feira, 15. O ICVA nominal, que não desconsidera os efeitos da inflação, apontou crescimento de 10,5% na mesma base de comparação.

O desempenho do mês foi influenciado positivamente pela Black Friday, que registrou 24% de crescimento na receita de vendas em relação à mesma data de 2013, considerando as lojas físicas e virtuais. Somente no e-commerce, onde a data é ainda mais expressiva, as vendas cresceram 67% na comparação com o ano passado.

“Em novembro, os resultados do ICVA foram impactados pela Black Friday, data tradicional do varejo americano que definitivamente entrou no calendário dos brasileiros. No ano passado já havíamos apontado um crescimento surpreendente das vendas na data, comparando com a mesma sexta-feira de 2012. Mesmo com a base de comparação desafiadora neste ano, por conta do bom desempenho em 2013, a alta foi expressiva” comenta Gabriel Mariotto, gerente de Inteligência da Cielo.

Além da Black Friday, o mês de novembro também foi beneficiado pelos efeitos de calendário. Houve mudança de dias nos feriados de Finados (domingo), Proclamação da República (sábado) e Consciência Negra (quinta-feira), além de um domingo a mais e uma sexta-feira a menos em relação a 2013 – o que resultou em um saldo positivo para o mês.

Se os efeitos de calendário fossem descontados, o ICVA teria crescido 2,6% em receita deflacionada em novembro na comparação com 2013, contra 2,1% observado em outubro. “Portanto, mesmo com o benefício da Black Friday, o varejo manteve o patamar de crescimento dos últimos meses, mais baixo que o apresentado no início do ano”, conclui Mariotto.

Setores - Os setores de Vestuário e Agências e Operadoras de Viagens se destacaram em novembro. Ambos vinham em queda nos últimos meses e apresentaram recuperação expressiva. Por outro lado, Supermercados e Hipermercados e Postos de Gasolina, setores que vinham registrando aceleração, tiveram um desempenho mais fraco, puxando o ICVA para baixo no mês.

Regiões -A região Norte novamente apresentou o melhor desempenho do varejo, com crescimento de 7,7% na receita deflacionada, seguida pela região Sul, que cresceu 4,5%, e pelas regiões Nordeste e Centro-Oeste, ambas com alta de 3,9%. A região Sudeste teve expansão de 3,6%. Todos os dados tem como base de comparação o mês de novembro de 2013.

“Podemos notar que a região Centro-Oeste desacelerou pelo segundo mês consecutivo, e passou da segunda para a terceira posição - empatada com o Nordeste - em expansão no varejo. Ela está atrás agora da região Sul, que também desacelerou, mas de forma mais suave. Observamos ainda que a aceleração no crescimento das regiões Norte, Nordeste e Sudeste compensou a desaceleração das regiões Sul e Centro-Oeste”, avalia Mariotto.

O Índice Cielo do Varejo Ampliado – ICVA acompanha mensalmente a evolução do desempenho do varejo ampliado brasileiro com base em um grupo de 24 setores mapeados pela Cielo, de pequenos lojistas a grandes varejistas.

Como é calculado o ICVA - O ICVA não tem correlação com o desempenho financeiro da Cielo. Para criar um indicador neutro que refletisse puramente a atividade econômica e o apetite de consumo no comércio, sem qualquer inferência a seus resultados, a companhia desenvolveu modelos matemáticos para isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento – como a variação de market share, por exemplo. Também foram isolados os efeitos da maior participação de cartões na economia pela substituição de cheque e dinheiro.

Os dados que compõem o Índice são capturados, de forma agregada, da base de mais de 1,5 milhão de pontos de venda ativos credenciados à Cielo em todo o Brasil, tanto nas lojas físicas como nos canais mobile e e-commerce.

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