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17/12/2014 - 08:12

Sindicom: consumo de combustíveis deve fechar com 133 bilhões de litros em 2014


Associadas do sindicato ultrapassaram a marca dos 133 bilhões de litros de combustíveis distribuídos, registrando expansão das vendas estimada em 6,1%.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes(Sindicom) divulgou o balanço de 2014 para o setor, no dia 16 de dezembro (terça-feira), durante a sua coletiva com os jornalistas, no Rio de Janeiro. A demonstração é que apesar do freio na economia, as vendas das associadas ultrapassaram a marca dos 133 bilhões de litros de combustíveis distribuídos aos postos e demais clientes, registrando expansão das vendas em 6,1%. As vendas de combustíveis no País cresceram 5,6% em 2014, na comparação anual.

“O bom desempenho foi impulsionado pela desoneração do PIS/Cofins, ocorrida em 2013, demanda por etanol hidratado que cresceu 11,1%, em relação a 2013, a atuação rigorosa dos estados na fiscalização e controle do mercado, e ainda o aumento de frota de carros para mobilidade urbana, frota essa que não pára de crescer,”destacou o presidente do Sindicom, Alísio Vaz.

Alísio observa que o grande crescimento nas vendas da gasolina C e o óleo combustível nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste. O Norte registrou crescimento de 9% na gasolina e 2% de óleo diesel; o Nordeste 9% e 4%, respectivamente. Já a Região Centro-oeste, cresceu 8% na vendas de gasolina C e 6% no óleo diesel. O Sul presentou crescimento de 7% na gasolina e 3% no diesel; já o Sudeste na lanterna com 6% na gasolina e 1% no diesel.

A comercialização de gasolina C expandiu 7,7% nas filiadas, somando 33 bilhões de litros. Em todo o mercado, foram distribuídos 44,3 bilhões de litros do produto – 7,1% a mais do que em 2013. Por trás desse resultado esteve o aumento da frota de passeio em aproximadamente 3%. . Computada a gasolina C, o etanol hidratado e o gás natural veicular (GNV) – combustíveis do ciclo Otto para veículos leves –, as vendas das associadas cresceram 7,8%, contra 7,2% na totalidade do mercado.

Diesel - Os números da distribuição em 2014, projetados com base em dados das filiadas e da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e, atestam que também no segmento do diesel o consumo automotivo se manteve firme, mesmo com a desaceleração da economia. A procura do produto aumentou 2,9% nas associadas ao Sindicom, que venderam 49,3 bilhões de litros, enquanto a comercialização total deve alcançar 59,9 bilhões, com acréscimo de 2,4% ao volume de 2013.

A demanda por diesel nos postos de serviços decorreu do predomínio do modal rodoviário no transporte de insumos e bens de consumo e do incremento da logística no agronegócio. O consumo do diesel para a geração de energia por usinas termelétricas também é alto, e que já vinha em alta ao longo de 2013. O que sustenta o nosso PIB ainda é a área de commodities", afirmou o executivo, explicando a grande demanda do produto.

QAV - A distribuição de querosene de aviação (QAV), feita exclusivamente pelas associadas, também registrou saldo positivo, de 3,5%, com 7,5 bilhões de litros. A favor desse resultado, que reverteu a queda do ano anterior, pesaram a retomada da demanda por passagens domésticas, em torno de 5%, após um ano de ajuste na oferta de voos por parte das companhias, e o aumento do número de voos internacionais, por conta da manutenção de trajetos criados pelas aéreas por ocasião da Copa do Mundo.

Óleo combustível- O maior percentual de crescimento em 2014 foi alcançado nas vendas de óleo combustível, demandado pela operação em níveis elevados das usinas termelétricas complementares, em mais um ano com déficit de chuvas e baixa nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas. A distribuição do produto pelas filiadas, que atendem a quase todo o mercado, deve atingir alta de 26,5%, totalizando 6,3 bilhões de litros. Foi o segundo ano consecutivo de consumo atípico do óleo combustível, que havia aumentado 26% em 2013.

Já o volume de vendas de GNV devem registrar queda de 3,1% em 2014 ante 2013.

Lubrificantes -Os lubrificantes passam por uma atualização no mercado nacional: “o Brasil ainda usava os mesmos produtos da década de 70, hoje novas tecnologias automotivas buscam a necessidade desta migração para um óleo mais moderno, para isso, a ANP já proíbe o SF e CI, —considerados de baixa qualidade.

Lojas de Conveniências - O faturamento das lojas de conveniências cresceu 20%: de R$ 3,1 bilhões em 2013, para R$ 3,8 bilhões neste ano. O presidente atribui o salto ao tempo curto que o consumidor tem hoje em dia, onde então, procura as facilidades.

Quanto as investigações sobre o esquema de corrupção envolvendo a Petrobras, Alísio diz não vê maiores impactos no abastecimento de combustíveis no Brasil.

Para 2015, ele diz que o Sindicom não tem uma projeção oficial sobre o mercado de combustíveis, e acredita que deve aguardar como a maioria dos economistas, e não arriscar nenhum número neste momento.

O presidente do Sindicom destaca o grande trabalho da ANP em combater fraudes no mercado de combustíveis, e criar um ambiente regulatório para os que querem atuar no segmento, mas aponta a necessidade de rever a “Tolerância Legal” com o devedor contumaz de tributos: “este gera desequilíbrio e desorganização no mercado, prejuízos para os Fiscos e para a sociedade, além de estimular o crime organizado”, alerta Vaz.

Programa de Qualidade “Óleo Certo”: site com caráter institucional e educativo com avaliações, parcerias com Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP) e AEA,

Instituto Jogue Limpo: foi criado um site para viabilizar de vez o não descarte das embalagens de lubrificantes no meio ambiente, — o que já vinha dando certo, agora ampliou com a criação do instituto, onde o consumidor é orientado sobre os pontos de coleta e reciclagem das embalagens. O Jogue Limpo já é premiado este ano no 10º Prêmio Brasil Ambiental, categoria Gestão de Resíduos. Site [www.joguelimpo.org.br].

Perfil do Sindicom - Fundado em 1941, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes – Sindicom – representa, em nível nacional, as principais companhias distribuidoras de combustíveis e de lubrificantes: AirBP, Ale, Castrol, Chevron, Cosan, Ipiranga, Petrobras Distribuidora, Petronas Lubrificantes, Raízen, Shell, Total e YPF. Suas associadas constituem aproximadamente 80% do volume de distribuição de combustíveis e de lubrificantes no Brasil.

A missão da entidade é funcionar como órgão concentrador de interlocuções junto ao Governo, empresas públicas e privadas, Justiça do Trabalho e entidades de classe correlatas, estimular a eficiência, a qualidade de produtos e serviços oferecidos ao consumidor final; promover a prática da livre iniciativa, com responsabilidade, dentro de princípios legais e éticos, além de estimular a adoção de padrões elevados de segurança industrial, saúde ocupacional e preservação do meio ambiente.

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