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18/12/2014 - 06:09

Hines Brasil inaugura o Centro logístico DP EMBU II

Com um café da manhã para profissionais do setor imobiliário e da construção civil, autoridades e imprensa, a Hines Brasil inaugurou o seu mais novo centro logístico de São Paulo, o Distribution Park Embu II. Trata-se de investimento de R$ 120 milhões neste que é o seu primeiro empreendimento concebido para a conquista do LEED Gold (Leadership in Energy and Environmental Design) e já é pré-certificado LEED C&S U.S. Green Building Council® (USGBC®). A localização, nas proximidades do Rodoanel, motivou a empresa a desenvolver o projeto em Embu das Artes, onde já possui um condomínio em operação.

O Distribution Park Embu II foi construído em terreno de 127 mil m², com área locável de 52,3 mil m², sendo um módulo de 8 mil m² e os outros sete com 6 mil m². “O conceito de galpões modulares torna a ocupação flexível e permite a locação do espaço de acordo com a operação da empresa, com possibilidade de junção de módulos adicionais para futuros planos de expansão”, comenta Benny Finzi, diretor da Hines.

As providências do projeto assinado pelo arquiteto Nelson Dupré se somaram à consultoria da OTEC em sustentabilidade e à competência de execução da Libercon Engenharia, resultando em um empreendimento que vai assegurar conforto e economia ao usuário. A seguir, alguns destaques.

Preocupação ambiental – Ainda na fase de concepção do projeto, a Hines encomendou estudo ambiental do terreno, para identificar em quais áreas o empreendimento poderia ser implantado e como minimizar o impacto ambiental. Foi mantida uma área de mais de 25 mil m², onde estava a mata mais preservada do lote. O centro logístico foi construído na parcela do terreno com intervenção prévia, onde já havia platô e pouca vegetação. Foram plantadas 2.638 mudas, inclusive utilizando várias espécies que não existiam mais ali. “Foi um processo exemplar, porque o empreendimento pode ser implantado com bons resultados financeiros, preservou uma parte importante de vegetação além do acréscimo de uma compensação significativa para a região”, diz o engenheiro Steven Mathieson, gerente de Incorporação da Hines.

Eficiência energética – O projeto de iluminação natural do DP Embu II trará 32% de economia no consumo de energia elétrica, resultado da instalação de aberturas zenitais associadas a sensores de luminosidade. A cobertura possui 3,3% de área de abertura para iluminação, realizada por placas prismáticas que potencializam a entrada de luz, protegendo o interior da incidência direta de radiação solar. “A solução alcança 74% de transmissão luminosa, feita de forma difusa, confortável ao olho humano e com menor impacto sobre os produtos armazenados no galpão. O material que compõem as placas prismáticas reduz a absorção do calor proveniente do sol em 51%, diminuindo o impacto da radiação sobre a temperatura interna”, informa a arquiteta Maíra André, do departamento de Eficiência Energética da OTEC. Os sensores de iluminação artificial controlam a totalidade das lâmpadas. “Quando a luz natural fica abaixo de 250 lux, o sensor identifica e liga 50% da iluminação. Ao escurecer mais, o sistema aciona os outros 50%. Caso a luminância caia muito abaixo dos 250 lux, 100% das lâmpadas são acionadas de uma só vez”, explica o engenheiro Steven Mathieson, gerente de Incorporação da Hines.

Reuso de água pluvial - A água da chuva coletada nas coberturas do empreendimento é encaminhada, através das calhas e condutores verticais e horizontais, aos filtros de detritos. A água limpa segue para o reservatório de água não potável com capacidade para 125 m³ ou 125 mil litros. Dentro do reservatório, a água sofre a cloração feita por um clorador flutuante. A água reservada é então succionada pela bomba por uma mangueira conectada a um filtro flutuante. “Como a bomba deve abastecer diretamente vários pontos de consumo, que podem ser abertos simultaneamente ou não, o seu acionamento se dará através de um inversor de freqüência, que regula a potência da bomba de forma a manter constante a pressão na saída do sistema de tratamento”, relata o economista Mozart Stephan, Analista de Incorporação da Hines. Na sequência, a água passa por um filtro e por um hidrômetro, seguindo então para a rede não potável do empreendimento. Quando a água de chuva não supre a demanda necessária para os usos previstos, o reservatório é automaticamente alimentado com água da rede de água potável através do acionamento de uma válvula solenóide. O nível do reservatório de captação é automaticamente controlado por chaves de nível responsáveis por habilitar a bomba, protegendo-a de trabalho a seco, e acionar a válvula solenóide.

Pátio – Todos os detalhes do DP Embu II foram pensados no projeto, como a área de manobra de caminhões com 40 m de largura e rampa de acesso de empilhadeiras. No pátio externo, foi utilizado sistema misto de piso. Foi empregado piso intertravado após uma faixa de 20 m de concreto a partir da doca. Essa área de concreto é importante devido ao desgaste causado pela manobra dos caminhões na doca. Além disso, o piso na área da portaria onde os caminhões param para identificação também foi feito em concreto. Os motoristas dispõem de vestiário, refeitório e sanitários, além de ambulatório médico e sala de enfermagem.

“Como ficamos com o imóvel, temos uma preocupação grande em construir buscando uma redução no custo de operação e manutenção. Nossos condomínios possuem as menores taxas condominiais do mercado”, comenta Benny Finzi, diretor da Hines.

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