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18/01/2008 - 11:12

INSI cria Centro Global para ajudar seqüestrado

O Instituto Internacional para Segurança da Imprensa (INSI, na sigla em inglês) anunciou a criação de um Centro Global para prestar assistência a jornalistas e trabalhadores dos meios de comunicação e agências de notícias que enfrentem situações de seqüestro durante cobertura jornalística.

O serviço consiste em servir de ponto inicial de contato e assessoria gratuita a meios de comunicação e jornalistas autônomos que enfrentam pela primeira vez o seqüestro de um empregado ou de um colega.

O Centro está capacitado para atuar com eficiência em situações de confronto devido à capacidade de seus membros, dentre os quais estão veículos de comunicação e agências de notícias de grande porte, assim como jornalistas reconhecidos internacionalmente.

“O número de jornalistas seqüestrados tem aumentado, contribuindo para um crescente número de veículos e de famílias em situação de desespero e desamparo”, disse Rodney Pinder, do INSI. “Esse serviço, por contar com o apoio de pessoas que já passaram pela experiência, pode dar conselhos práticos e constituir-se em um guia para a tomada de decisões.”

O serviço não constitui um meio para resolver, negociar ou intermediar um seqüestro, mas para estabelecer uma linha informal de assistência que coloque em contato os que precisam de ajuda e orientação com especialistas em matéria de segurança e com os meios de comunicação, agências de notícias ou jornalistas com experiência em seqüestros.

Pessoas e instituições envolvidas em seqüestros devem entrar em contato com o coordenador regional do INSI e escritórios em Bruxelas. De imediato, o INSI pedirá a um especialista ou um jornalista experimentado para que atenda ao chamado.

A assistência compreende orientações sobre como garantir a segurança, além de recomendações para enfrentar um seqüestro e dar apoio à família e aos colegas da vítima. A assessoria tem caráter confidencial.

Para o desempenho dessa tarefa, o INSI contará com o apoio da BBC, CNN, NBC, Television AP, Al Jazeera, a brasileira Rede Globo e companhias especializadas em seguro, como AKE, Security Exchange y Praedict.

Também terá o apoio de organizações de ajuda entidades jornalísticas independentes, assim como jornalistas que sobreviveram à experiência de um seqüestro. Entre eles podem ser citados: Alan Johnston, da BBC, retido como refém durante 114 dias em Gaza em 2007; Anita McNaught, junto com o operador de câmera e marido, Olaf Wiig, foi seqüestrada por 13 dias em Gaza em 2006; Tina Susman, seqüestrada durante 20 dias na Somália em 1994; Scott Peterson, do diário norte-americano Christian Science Monitor, que conhece bem o assunto.

O risco de seqüestro é cada vez maior para os meios de comunicação em todo o mundo: 72 jornalistas foram seqüestrados em 2007 e 16 deles resultaram em morte. O INSI conta com sólidos antecedentes em assessoria prática de seus membros quando enfrentaram dificuldades. O INSI é uma ONG que presta assistência e assessoria aos meios de comunicação em situações de perigo. | Por: SJPMRJ

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