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20/12/2014 - 07:11

Carteira de encomendas externas da Rosatom ultrapassa US$ 100 bilhões

Brasil é uma das prioridades no plano de expansão da empresa.

A carteira de encomendas externas da estatal russa de energia nuclear Rosatom atingiu 100 bilhões de dólares em 2014, dobrando o resultado dos últimos dois anos. O montante é resultado dos acordos assinados recentemente com a Índia, para a construção de mais de 12 usinas nucleares em 20 anos, e com a Hungria, para a construção de duas unidades ao custo de 12,5 bilhões de euros. Até 2030, a meta da empresa é construir e operar até 30 unidades de energia no exterior.

Segundo o CEO da Rosatom, Sergey Kirienko, as encomendas ano passado já haviam atingido 74 bilhões dólares. "Nós estabelecemos uma meta ambiciosa para este ano: 98 bilhões de dólares, mas nos superamos o desafio. Até o momento, estamos com uma carteira de 103 bilhões de dólares já assinados”, afirmou Kirienko.

Em novembro, a empresa assinou com o Irã um protocolo intergovernamental para a construção de oito unidades de energia e um contrato para a segunda fase da usina nuclear de Bushehr. No final de setembro, a Rosatom também celebrou um contrato de pré-investimento para a construção de duas unidades nucleares na Jordânia.

Esse novo contrato faz parte do plano de expansão da Rosatom, que hoje possui 27 reatores nucleares fora da Rússia, e pretende ampliar ainda mais sua atuação em novos mercados, com a assinatura de planos de cooperação com o Brasil, Argentina, Indonésia, Malásia, Nigéria, Arábia Saudita e África do Sul.

A Rosatom e o Brasil-A cooperação russo-brasileira na esfera nuclear é regulada pelo Acordo Bilateral entre o Governo da Federação da Rússia e o Governo da República Federativa do Brasil para uma parceria visando usos pacíficos da energia nuclear, assinado em 15 de setembro de 1994. No dia 21 de julho de 2009, os dois países concluíram um memorando de entendimento para cooperação nuclear. [www.rosatom.ru].

Em dezembro de 2011, a Rusatom Overseas aderiu à Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan). A empresa já anunciou que tem intenção de investir no Brasil, trazendo a tecnologia russa para o país. A Rosatom pretende abrir um escritório no país em 2015 e está disposta a apoiar as iniciativas brasileiras com uma gama de soluções que vão da oferta de tecnologia ao investimento direto.

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