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23/12/2014 - 08:30

Senai e Abiquim trabalham em parceria para fomentar inovação em química sustentável

Instituto Senai de Inovação em Química Sustentável será criado para apoiar projetos com recursos a fundo perdido.

Uma parceria entre a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), e o Senai possibilitará a criação do Instituto Senai de Inovação (ISI) em Química Sustentável, por meio do qual projetos de inovação poderão ser apoiados com recursos a fundo perdido pelo Edital Senai de Inovação. Os ISIs são institutos de pesquisa aplicada que objetivam atender à indústria com infraestrutura laboratorial moderna e corpo técnico altamente qualificado, de forma a solucionar o hiato que existe no Brasil entre a produção científica e a inovação.

Na opinião da gerente de Tecnologia e Inovação da Abiquim, Dra. Mariana Doria, “a criação deste instituto auxiliará o desenvolvimento das ações elencadas pelo Estudo de Diversificação da Indústria Química e pela Agenda Tecnológica Setorial (ATS) em Química de Renováveis, duas importantes contribuições para direcionar os investimentos do setor”. O primeiro estudo citado pela gerente da Abiquim foi financiado pelo BNDES e desenvolvido pelo consórcio formado pelas empresas Bain & Company e Gas Energy, com o objetivo de identificar oportunidades de diversificação da indústria química brasileira, com ênfase em produtos químicos de maior valor agregado, no fortalecimento e expansão das cadeias produtivas e, no desenvolvimento e implementação de novas tecnologias. Já a ATS em Química de Renováveis, coordenada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), identificará tecnologias com possibilidade de desenvolvimento no Brasil na área de matérias-primas renováveis para a indústria química.

Histórico da criação do ISI em Química Sustentável -A Abiquim acompanha e apoia há dois anos o projeto de competitividade industrial do Senai-DN, que conta com a consultoria do Instituto Fraunhofer (Alemanha) e do MIT (EUA) e engloba a criação de 63 Institutos Senai de Tecnologia (ISTs) e 26 ISIs espalhados pelo Brasil, em diferentes áreas transversais do conhecimento. “Desde então, a Abiquim já se preocupava em criar um Instituto Senai de Inovação para atender diretamente o setor químico, seguindo os doze princípios da química verde”, conta Mariana. Por meio da Comissão de Tecnologia, a associação participa, desde julho deste ano, de um grupo de trabalho para a criação do ISI em Química Sustentável no Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil, no Rio de Janeiro.

Em 25 e 26 de agosto de 2014, aconteceu o primeiro workshop para definição das áreas de atuação do instituto. O evento contou com as presenças dos representantes do Senai, do Instituto Fraunhofer e das empresas que participam do grupo de trabalho para definição do plano de negócio do novo ISI ao lado da Abiquim (Braskem, Buckman, Eastman, Elekeiroz, GranBio, L’Oreal, Lanxess, Oxiteno, Rhodia e Unipar Carbocloro). De 13 a 16 de outubro foi realizado o segundo workshop para a definição dos laboratórios, equipamentos e perfil profissional dos pesquisadores e técnicos que trabalharão no ISI. O evento contou com a presença de especialistas das empresas âncora, além de especialistas do Senai Nacional, do Instituto Fraunhofer IPK, que foca em sistema de produção, e o Fraunhofer IGB, que foca na interface entre a engenharia e a biotecnologia. Participaram também representantes da academia, como UFRJ e Unicamp. Os resultados destes workshops compõem o Plano de Negócios do ISI, que foi aprovado pela Comissão de Tecnologia em 25 de novembro. No mesmo mês, o Plano de Negócios do ISI foi submetido ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para dar início à compra dos equipamentos.

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