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23/12/2014 - 08:30

Importações de produtos químicos somam US$ 3,8 bilhões em novembro, diz Abiquim

Preços médios em baixa contêm avanço do déficit comercial, que soma US$ 29,0 bi até novembro.

O Brasil importou US$ 3,8 bilhões em produtos químicos no mês de novembro. O valor representa uma queda de 12,0% em relação a outubro deste ano e de 3,8% na comparação com novembro de 2013. Somente em intermediários para fertilizantes, foram importados mais de US$ 857 milhões em novembro, 19,4% mais do que no mês de outubro deste ano. De janeiro a novembro, as compras externas de produtos químicos somam US$ 42,3 bilhões, redução de 0,9% frente ao mesmo período de 2013.

As exportações, de US$ 1,1 bilhão em novembro, diminuíram 14,0% na comparação com outubro e 3,8% em relação ao mesmo mês de 2013. No acumulado do ano, as vendas externas alcançaram US$ 13,3 bilhões, valor 1,7% acima daquele registrado em igual período do ano passado. O déficit na balança comercial de produtos químicos, até novembro, chegou a US$ 29,0 bilhões, 2,0% menor do que o registrado em igual período de 2013. As quedas dos preços médios observadas em praticamente todos os grupos de produtos acompanhados foram o principal fator de contenção do avanço do déficit comercial em produtos químicos, uma vez que tanto os volumes das importações quanto o das vendas externas aumentaram na ordem de 9% no acumulado do ano. Nos últimos 12 meses (dezembro de 2013 a novembro deste ano), o déficit se mantém estável em US$ 31,4 bilhões.

As resinas termoplásticas, com vendas de US$ 1,9 bilhão, foram os produtos químicos mais exportados pelo País, até novembro. Os intermediários para fertilizantes permaneceram como o principal item da pauta de importações químicas, respondendo por 16,8% do total das importações de produtos químicos. Contudo, entre janeiro e novembro, as compras desses produtos diminuíram 6,6% em relação ao mesmo período de 2013, totalizando US$ 7,1 bilhões.

Para o presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fernando Figueiredo, se encerra um ano particularmente desafiador para a indústria brasileira, em especial para o setor químico, que, por ser fornecedor de matérias-primas para setores de transformação, acompanhou o baixo desempenho da indústria e do PIB do País. “O ano de 2014 foi difícil, mas tenho certeza de que começamos a construir os alicerces de uma nova indústria química no Brasil. O próximo ano será importante para transformar as recomendações dos estudos do potencial de diversificação da indústria química brasileira e de logística em políticas públicas”, destaca Fernando Figueiredo.

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