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10/01/2015 - 07:16

Era dos aumentos - o que fazer com as finanças?

O começo de 2015 vem sendo marcado por uma grande quantidade de aumentos que terão impactos direto no bolso do consumidor. Exemplos não faltam: combustível, transporte público, energia elétrica, água e táxi; em contrapartida, também se teve o aumento do salário mínimo, que passou de R$ 724 para R$ 779,79, a partir de janeiro de 2015. Tendo um ganho real para a população irrisório, com o percentual de correção de 7,71%.

Mas, como fazer para não se endividar perante essa realidade? O momento é de preocupação, mas nada de desespero, e sim planejamento. É hora de repensar nossos hábitos de consumo, principalmente em relação aos produtos que estão tendo aumento, lembrando que existem levantamentos que apontam que cerca de 20% do que as famílias gastam são excessos. Cortando eles, não só se adequará a essa realidade de aumentos como também poderá poupar para realizar mais sonhos.

Para isso, é fundamental fazer um minucioso diagnóstico de sua vida financeira, colocando no papel, por um mês, todos os ganhos e gastos, desde os menores aos mais expressivos. É fundamental que toda a família participe desse processo. Com os números reais de suas finanças em mãos, chegou a hora de reunir a família para discutir cortes e, principalmente, sonhos e objetivos.

Pode parecer estranho falar de sonhos neste momento, entretanto, só quando se tem uma meta a atingir é que as pessoas realmente se dedicarão e realizarão os cortes necessários, sendo que muitos desses deverão ser drásticos. Portanto, cito alguns exemplos de como economizar: . Economize ao utilizar o veículo. Nem sempre se necessita fazer tudo de carro ou de transporte público; andar pode ser saudável e econômico. Além disso, é importante manter o carro revisado para que imprevistos não estourem as finanças;

. Em relação ao transporte, outro ponto importante é otimizar as viagens, buscando otimizar as saídas ou realizar rodízios com colegas de trabalho e amigos;

. Os gastos de energia elétrica são um dos que mais apresentam excessos. Basta pensar em quanto tempo usa o chuveiro e quantas vezes deixa as luzes ligadas ou a geladeira aberta. Sem contar no uso de televisão e de computador;

. O uso de telefone também deve ser repensado, fazendo uma análise entre os valores do fixo e do celular. É preciso comparar o valor das tarifas sempre que possível. Dê preferência ao uso do telefone fixo em vez do celular. A opção deve ser pela menos custosa e não pela mais prática;

. A reciclagem de produtos também deve ser priorizada. Os desperdícios nas casas são muitos, sendo possível reciclar desde alimentos até roupas e materiais escolares, sem perder a qualidade;

. Antes de ir ao supermercado, faça uma lista de compras e procure deixar as crianças em casa. Também tenha cuidado com as promoções; quantas vezes compramos o famoso “pague dois e leve três” e perdemos dois dos produtos;

Compare os preços quando for às compras. Seja em lojas, supermercados ou até restaurantes, é fundamental que se faça essa comparação, pois as variações são muitas. Evite produtos de ”grife”.

. Por: Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor dos livros Terapia Financeira, Papo Empreendedor, Eu mereço ter dinheiro, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.

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