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21/01/2015 - 08:13

De bacharel a empresário: o mercado para o profissional de Ciências Contábeis

Há até pouco tempo, os cargos na área de contabilidade não tinham grande valorização. Antes tratado como ‘guarda-livros’, o contador era, para a maioria dos dirigentes, um profissional que somente registrava documentos e auxiliava no cálculo de recolhimento de impostos e contribuições. Ao longo dos anos, essa conotação negativa acabou sendo modificada. A necessidade de buscar outras informações, não relativas exclusivamente à apuração de tributos, mas, também, às várias áreas da companhia, transformou o contador em uma posição-chave para decisões de gestão.

A Contabilidade Tributária era, até meados dos anos 90, a responsabilidade máxima atingida por um profissional do ramo dentro de uma empresa. Isso fazia com que outros conhecimentos técnicos não fossem explorados, enfraquecendo o potencial do negócio. Hoje em dia, aqueles que se formam em ciências atuariais e contábeis são requisitados, principalmente, para trabalhar com a apuração de custos e viabilização de novos lançamentos. A área fiscal deixou de ser a mais importante e o planejamento sócio-tributário visa, agora, minimizar, de forma legal, os encargos devidos ao erário.

No quesito ‘salário’, a graduação permite atingir patamares significativos, como na posição de controller: um dos títulos mais cobiçados. Outras funções que remuneram relativamente bem, como perito, auditor, gerente de contabilidade financeira e de custos, também estão entre as mais procuradas. A profissão, que apenas começou a ter maior respeito no Brasil, é considerada, em outros países, como a melhor do mundo.

Neste mês em que se comemora o Dia do Empresário da Contabilidade, cabe uma reflexão sobre os caminhos que a profissão tem trilhado. A grande preocupação para faculdades e empresas deve ser como preparar este profissional para o mercado, apto a lidar com pressão, prazos curtos e alto nível de exigência. Isso depende, também, dos Conselhos Regionais, que devem estabelecer um nível mínimo de conhecimentos técnicos, mensurados em Exame de Suficiência Anual. Cabe aqui abrir um parênteses: a profissão pede ética e responsabilidade e tais competências dependem unicamente do aluno; já as instituições devem monitorar o mercado constantemente para oferecer um curso atualizado e condizente com as vagas disponíveis.

. Por: Reginaldo Gonçalves, coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina.

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