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23/01/2015 - 07:45

Programas de sócio-torcedor ainda não representam ganhos significativos para os clubes, aponta estudo

Pesquisa mostra que para metade dos clubes pesquisados a arrecadação com este tipo de programa representa menos de 10% das receitas totais.

São Paulo - Apesar de ser uma importante ferramenta de aproximação entre times e torcedores, os programas de sócio-torcedor ainda não representam ganhos significativos para os clubes, sobretudo quando as receitas de bilheteria não são somadas às mensalidades das assinaturas, é o que indica pesquisa elaborada pela Ernst & Young (EY) em parceria com o grupo de marketing esportivo CSM Brasil. Segundo o levantamento realizado com 24 times das séries A e B do Brasileirão de Futebol, para metade dos clubes pesquisados a arrecadação com este tipo de programa representa deve representar menos de 10% das receitas totais de 2014.

Em 2013, apenas os programas do Atlético Mineiro e do Guarani registraram uma participação menor do que 10% na receita, de acordo com a pesquisa. Internacional e Grêmio são os únicos times brasileiros cuja arrecadação com os programas somada à bilheteria representa mais de 35% de suas receitas totais, índice atingido por grandes clubes europeus como Benfica e Manchester United.

Os programas oferecem uma série de vantagens ao torcedor, como entrada exclusiva em estádios, descontos em supermercados e compra de ingresso antecipada sob condições especiais. Seu faturamento mensal no Brasil foi avaliado em cerca de R$25 milhões, com 655 mil assinantes e mensalidade média de R$ 38. Até 2016, a maior parte dos times pesquisados projeta crescer entre 40% e 60% no número de sócios.

Contudo, Marcos Nicolas, diretor de mercados estratégicos da Ernst & Young (EY), aponta que a falta de um planejamento estruturado em longo prazo pode ser uma barreira para o crescimento dos programas. "O planejamento dos clubes tem sido sempre imediatista e dependente de resultados nas partidas. Esse pensamento precisa mudar, visto que o maior patrimônio dos clubes é sua torcida que, diante do cenário atual, é muito mais que uma multidão de torcedores, são fãs e consumidores de uma marca e de produtos associados a uma história de glórias e seus ídolos.", afirma Nicolas.

Para diretor da CSM Brasil, Henrique Netto, a evolução no aproveitamento dos programas de sócio passa necessariamente por um conhecimento maior do perfil, hábitos de consumo, desejos e necessidades do torcedor:

“Na maioria dos casos, os clubes praticamente estão restritos às informações básicas de um número limitado de torcedores e simpatizantes, muitas vezes incompletas e desatualizadas, aparentemente com pouco interesse em saber mais detalhes sobre o que buscam os diferentes grupos dentro deste universo. O aumento da arrecadação e o crescimento financeiro das instituições esportivas passam, necessariamente, por descobrir o que oferecer a esses potenciais consumidores, encontrando as ocasiões mais propícias para cada iniciativa de marketing, e, assim, por meio de um relacionamento contínuo e proativo, ir transformando-os em clientes fidelizados.”, avalia Netto.

Ainda segundo o levantamento, o público feminino representa 18% do total de associados a clubes do futebol brasileiro. Já em faixa etária, predomina o grupo entre 26 e 49 anos, que corresponde a 60% das adesões.

Ernst & Young (EY) -EY é líder global em serviços de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e Consultoria, comprometida em fazer sua parte para construir um mundo de negócios melhor. Os insights e os serviços de qualidade prestados ajudam a criar confiança nos mercados de capital e nas economias do mundo. A empresa desenvolve líderes que inspiram suas equipes a entregar excelência a todos seus stakeholders. Dessa forma, a companhia desempenha um papel fundamental na construção de um mundo de negócios melhor para seus profissionais, clientes e comunidades. A Ernst & Young Brasil é Apoiadora Oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O alinhamento dos valores do Movimento Olímpico com os da Ernst & Young foi decisivo nessa iniciativa. A EY refere-se a uma ou mais empresas-membro da Ernst & Young Global Limited (EYG), organização privada constituída no Reino Unido, limitada por garantia e que não presta serviços a clientes. [www.ey.com.br].

A CSM Sport & Entertainment, detentora das marcas Golden Goal, Icon, iLuka, entre outras, é um dos principais grupos de gestão e marketing esportivo do mundo. A CSM chegou ao Brasil em 2012, com a incorporação da Golden Goal, empresa brasileira do grupo, ao seu portfólio de empresas especializadas nos negócios do esporte e do entretenimento. As empresas da CSM no Brasil atuam nas áreas de consultoria, gestão de patrocínios, inteligência de negócios, projetos de relacionamento e fidelidade, hospitalidade, catering, branding e sinalização. A CSM oferece a seus clientes serviços no mais alto nível de forma global e soluções que garantem uma conexão profunda entre as marcas, atletas, clubes, federações e seus consumidores. [www.csm.com].

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