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22/01/2008 - 09:44

Brasil aparece na lista do World Economic Forum que oferece análise inédita do relacionamento entre o Islã e o Ocidente

O relatório contém um ranking de países – entre eles o Brasil – que mede otimismo de seus cidadãos a respeito das relações entre o Ocidente e o mundo Muçulmano.

Genebra, Suíça - O World Economic Forum lançou no dia 21 de janeiro, com a colaboração da Universidade de Georgetown, o estudo O Islã e o Ocidente: Relatório Anual das Condições de Diálogo. A pesquisa, que é inédita nesta categoria, apresenta uma visão geral, sistemática e compreensiva de como as sociedades muçulmanas e ocidentais se percebem e se relacionam, abordando aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais.

O Índice Gallup e Diálogo Muçulmano-Ocidental: [ Geral – 37 ] Bangladesh – 50 | Arábia Saudita – 46 | Holanda – 44 | Canadá – 44 | Cingapura – 43 | Irã – 43 | Israel- 42 | Bélgica – 42 | Indonésia - 40 | EUA – 40 | Territórios Palestinos – 39 | Egito – 39 | Malásia – 39 | Suécia – 38 | Itália – 37 | Dinamarca – 37 | Turquia – 36 | Espanha – 33 | Paquistão – 30* | Brasil – 26* | Rússia – 25* | * Indica alta porcentagem de respostas “Não sei” | * 100 representa o índice mais otimista.

O relatório contém o Índice Gallup de Diálogo Muçulmano-Ocidental, que é, na verdade, um ranking de 21 países baseado no otimismo de seus cidadãos a respeito das relações entre o Ocidente e o mundo Muçulmano. Entre esses encontra-se o Brasil, única nação latino americana pesquisada. O documento também apresenta uma análise da representatividade do Islã e do Ocidente em jornais e canais de televisão em 24 países, realizada pelo Media Tenor; e uma pesquisa da Universidade de Georgetown sobre os esforços internacionais, nacionais e locais para melhorar relações entre países muçulmanos e o Ocidente.

Mostra que a maioria das pessoas ao redor do mundo acredita que um conflito violento entre o Ocidente e o mundo muçulmano pode ser evitado, mas também compartilham de muito pessimismo a respeito das condições das relações entre as duas partes. Tanto nos países com maiorias muçulmanas como nos de não-muçulmanos, a proporção que acredita que o “outro lado” está comprometido em melhorar as relações raramente passa de uma minoria de 30%. Apesar do ceticismo prevalente, a maioria dos habitantes das diversas nações afirma que uma maior interação entre os mundos ocidentais e muçulmanos é importante.

“O World Economic Forum acredita que, como em todos os outros desafios globais, será necessário um esforço cooperativo entre governos, empresas, lideres religiosos, mídia e acadêmicos, além da sociedade em geral, para antecipar qualquer crise, criar alianças e encontrar soluções. Ao longo de 2008, a Comunidade de Diálogo entre o Islã e o Ocidente (Comunidade do Fórum que promove dialogo entre diversos segmentos da sociedade do mundo ocidental e o Islã) vai convidar líderes de vários setores para participar de debates sobre as questões mais importantes, especialmente nas áreas de cidadania e integração”, afirma o Professor Klaus Schwab, Fundador e Presidente Executivo do World Economic Forum.

Outro resultado surpreendente é que o segundo fator mais mencionado como primordial para melhorar a condição do dialogo entre Ocidente e o Islã é a cidadania e integração. A primeira foi a política internacional. Minorias crescentes de muçulmanos ativistas e comprometidos com a cidadania plena, especialmente na Europa, estão encontrando uma representação cada vez maior na esfera pública. Os governos, comprometidos com os ideais de igualdade e reconhecimento, mas preocupados com o apoio da maioria e a coesão nacional, procuram envolver os grupos muçulmanos em diálogos estruturados; com resultados mistos. 60% dos cidadãos de países europeus acreditam que maior interação com o mundo muçulmano é uma ameaça, um número que não é encontrado nos EUA ou Israel.

“Como referência anual e global das condições do diálogo entre o Ocidente e o Islã, o Relatório aumenta a visibilidade das atividades de comunicação entre os dois no mundo, fortalecendo os esforços para adicionar conhecimento e cooperação num ponto crítico da história”, comenta o principal autor do Relatório, Dr. John J DeGioia, Presidente da Universidade de Georgetown.

O World Economic Forum é uma organização internacional independente compromissada em melhorar as condições do mundo, envolvendo lideranças para estruturar agendas locais, regionais e globais.

Incorporada como uma fundação em 1971, e sediada em Genebra na Suíça, o World Economic Forum é imparcial, não tem fins lucrativos e não está ligado a interesses políticos, partidários ou nacionais. | Site: www.weforum.org

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