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27/01/2015 - 07:11

África do Sul, um bom país para se investir

Durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, o Presidente Jacob Zuma destacou a importância do cidadão sul-africano para um cenário competitivo mundial.

São Paulo – Durante o Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos, na Suíça, o Presidente Jacob Zuma da África do Sul garantiu abertura aos negócios e ofereceu aos investidores uma gama de oportunidades lucrativas. Ele que liderou a delegação sul-africana no encontro, reafirmou o perfil de investimento do país para os principais líderes sociais, políticos, e de negócios do mundo.

“A presença da África do Sul no encontro é vital para o crescimento da reputação do país como destino global de investimentos e negócios. Uma oportunidade de dividir com o mundo nossa a visão do futuro, mostrando inclusive o desenvolvimento do país”, declarou Jacob Zuma. No encontro anual do WEF estão reunidos chefes de estado e governantes, líderes da indústria, investidores internacionais, e formadores de opinião que constroem os temas globais.

“Enquanto os eventos de Davos podem parecer distantes, cada cidadão sul-africano possui um papel importante na promoção do país em um cenário competitivo mundial”, afirma Jacob. Para ele, as atitudes dentro do país são valiosas para o trabalho da delegação em Davos. Todas as ações são fundamentais e podem ajudar no avanço da imagem internacional e no desenvolvimento de um pensamento positivo entre sul-africanos e estrangeiros.

Por meio do Plano de Desenvolvimento Nacional, a África do Sul mantém uma visão clara do que deve ser feito e, nos próximos cinco anos, o governo estará, por meio do Plano Estratégico de Médio Prazo (Medium-Term Strategic Framework), implementando todas as medidas. “Quando a África do Sul prospera, todos nós nos beneficiamos e, assim, devemos lutar por um país melhor. Precisamos mostrar um esforço comum, dado que investidores internacionais raramente dão a um país o benefício da dúvida, já que se focam mais em fatores que podem gerar riscos”, completa.

No país, a economia foi declarada como prioridade e há um forte investimento em infraestrutura, eletricidade, transportes, água tratada, rodovias, escolas e hospitais para formar uma base de crescimento econômico mais inclusivo. O governo tem como alvo os setores produtivos da indústria, mineração e agricultura. Estão abrindo novas áreas de crescimento econômico, como economia dos oceanos, economia verde e exploração de gás xisto.

Segundo Jacob Zuma, foi iniciada a primeira fase da Operação Phakisa, debutando na economia dos oceanos, cujo potencial colaborativo ao PIB é de mais de 15 bilhões de dólares, além de criar mais de um milhão de empregos até 2033.

O setor de transportes está sendo transformado com um investimento de mais de 4 bilhões de dólares feito pela Agência Nacional de Transportes Férreos, para produzir 500 trens de passageiros nos próximos dez anos.

Além disso, existe uma plataforma de zonas econômicas especiais que trazem incentivos fiscais, melhorias em logística, e parcerias ativas entre empresas, municípios, e agências de desenvolvimento. Essas iniciativas trazem oportunidades de parceria para investidores locais e internacionais com o governo, levando a economia adiante.

Empresas globais baseadas na África do Sul são apoiadas para ajudar na criação de empregos e em uma vida melhor a todos, garantindo vantagem nas oportunidades. A maior meta do país é reduzir a pobreza, o desemprego, e a desigualdade. O governo incentiva os negócios locais e se expandirem pelo continente para apoiar o crescimento local e aliviar as regras financeiras e os requisitos de impostos entre fronteiras.

Medidas similares de apoio são aplicadas para empresas estrangeiras que desejam investir em países africanos, usando a África do Sul, por exemplo, como sede regional. “A África do Sul é um ponto de entrada estratégico para investidores interessados na África. Somos uma economia chave no continente e temos um papel integral no avanço da África”, afirma Jacob.

O país lidera também o continente no desenvolvimento em infraestrutura, com um projeto que visa melhorar a infraestrutura geral do continente. Com foco no Corredor Norte-Sul que liga Durban a Mombasa, no Quênia, parte da Nova Parceria para o Desenvolvimento Africano (New Partnership for Africa’s Development), as obras criam novas oportunidades de investimento para empresas, buscando expandir seus negócios e investir em outros países.

Para apoiar a delegação em Davos, foram salientadas as credenciais em investimentos. De acordo com índice de Investimento Estrangeiro Direto (FDI) da organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a África do Sul está entre os melhores países do mundo neste quesito. Nos últimos cinco anos, o país desfrutou a onda de novos projetos de investimento feito pelos Estados Unidos, países da União Europeia, China, e Índia.

No ano passado, o Índice de Confiança Direta Estrangeira, elaborado pela AT Kearney, colocou o país em 13º entre 25 economias, subindo duas posições desde 2013, acima de países como Suíça, Suécia, e Holanda.

Perfil - Brand South Africa, anteriormente conhecida como o Conselho Internacional de Marketing da África do Sul, foi criada em agosto de 2002 para ajudar a criar uma imagem de marca positiva e atraente para a África do Sul. O nome mudou oficialmente para melhor alinhar seu mandato de construir a reputação da marca da nação da África do Sul, a fim de melhorar sua competitividade global.

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