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28/01/2015 - 07:07

Potencial da “Internet das Coisas Industrial” só será atingido com apoio de governos e empresários, revela Accenture

Brasil, Espanha, Índia, Itália e Rússia registram as piores condições de suporte para a rápida adoção da IIOT.

DAvos, Suiça – Em momento de incertezas econômicas, a “Internet das Coisas Industrial” tem potencial de contribuir com US$ 14,2 trilhões para a produção mundial até 2030, de acordo com pesquisa da Accenture (NYSE: ACN). Esses ganhos potenciais estão em risco, já que nem empresas, nem governos, tomam ações para ampliar a adoção de novas tecnologias digitais.

Espera-se que “Internet das Coisas Industrial” (IIOT) que permite novos serviços digitais e modelos de negócios baseados em dispositivos conectados e máquinas inteligentes, impulsione principalmente o crescimento de mercados maduros, de acordo com o relatório ‘Winning with the Industrial Internet of Things’. Até 2030, espera-se que os investimentos de capital na IIoT e os ganhos de produtividade adicionem US$ 6,1 trilhões ao PIB acumulado dos Estados Unidos., Os ganhos podem chegar a US$ 7,1 trilhões até 2030, se os EUA investirem 50% a mais em tecnologias da IIoT e melhorarem os fatores favoráveis, tais como suas habilidades e redes de banda larga. Isso elevaria o PIB do País em 2,3% a mais do que as projeções atuais.

A Alemanha pode aumentar seu PIB acumulado em US$ 700 bilhões, até 2030, com medidas adicionais semelhantes. Isso elevaria o PIB alemão em 1,7%. Projeções para o Reino Unido preveem o aumento do PIB para US$ 531 bilhões em 2030, com aumento de 1,8% do PIB frente ao projetado para o período.

A China parece mais pronta para ver maiores ganhos econômicos da IIoT do que a Rússia, a Índia ou o Brasil. Com medidas reforçadas de IIoT definidas, a China poderia elevar o PIB acumulado até US$ 1,8 trilhões em 2030, uma elevação de PIB de 1,3% diante das projeções.

No entanto, o relatório revela que estes ganhos estão em risco. Parte disso ocorre porque 73% das empresas ainda têm de fazer planos concretos para a IIoT. A pesquisa, realizada com mais de 1.4 mil líderes de empresas globais, dos quais 736 são CEOs, revela que apenas 7% dos entrevistados desenvolveram estratégias globais para este segmento.

A falta de compromisso com a “Internet das Coisas Industrial” ocorre em grande parte, à dificuldade de aplicá-la para obter novos fluxos de receita, de acordo com o levantamento. Embora a maioria (57%) dos líderes empresariais afirme que novas receitas serão a maior oportunidade da IIoT, menos de um em cada sete (13%) acredita que sua empresa irá realmente se beneficiar desta forma. Em vez disso, as suas empresas estão voltadas a usar a IIoT para ganhos de eficiência e enxergam a produtividade dos funcionários e as despesas operacionais reduzidas (citados por 46% e 44%, respectivamente) como os benefícios mais prováveis para suas empresas.

"A Internet das Coisas Industrial está aqui hoje ajudando a melhorar a produtividade e reduzir os custos", destaca Paul Daugherty, CTO da Accenture. "Mas o seu pleno potencial econômico só será alcançado se as empresas se beneficiarem da tecnologia digital para ir além dos ganhos de eficiência e utilizarem o valor das informações para criar novos mercados e fontes de receita. Isso significa mudar radicalmente a forma como fazem negócios: trabalhando com os concorrentes, formando parcerias com outras indústrias, redesenhando estruturas organizacionais e investindo em novas habilidades e talentos", conclui.

Más condições de apoio deixam alguns países para trás -Muitos países têm condições insuficientes de suporte para a rápida adoção da Internet das Coisas Industrial, de acordo com uma análise da Accenture realizada em 20 economias-chave. Os EUA, Suíça, países nórdicos e Holanda estão no topo. Espanha e Itália se juntam à Rússia, Índia e Brasil como os países com as piores condições de apoio. Estas incluem infraestrutura limitada, habilidades ou bases institucionais necessárias para apoiar a adoção generalizada dessas novas tecnologias. O relatório sugere que as empresas terão de ajudar os governos a identificar melhorias para essas condições para incentivar um maior investimento na IIoT e aumentar a escala de sua adoção.

"A Internet das Coisas Industrial tem a capacidade de incrementar significativamente a produtividade e a competitividade das economias, mas as más condições de apoio - principalmente a falta de instrução digital - irão atrasar muitos países", comenta Bruno Berthon, diretor executivo de estratégia digital da Accenture Strategy. "As empresas devem trabalhar com os formuladores de políticas para colocar em prática os fatores necessários, não apenas para libertar o espírito inovador e empreendedor que é necessário para criar e aplicar amplamente as tecnologias digitais em todos os mercados, mas para competir por investidores estrangeiros em busca de locais ideais para suas operações globais".

Impacto positivo na força de trabalho do futuro -De acordo com a pesquisa, 87% dos empresários acreditam que a Internet das Coisas Industrial será uma rede criadora de empregos. Um relatório adicional da Accenture and the World Economic Forum indica que as tecnologias digitais terão um impacto positivo sobre a força de trabalho do futuro. Isto aumentará as competências existentes e permitirá que os trabalhadores realizem trabalhos mais sofisticados. Por exemplo, os operadores de perfuração poderão operar o equipamento remotamente, permitindo-lhes colaborar com engenheiros e analistas de dados para melhorar a precisão e a produtividade das operações de perfuração.

"A Internet das Coisas Industrial transformará todos os trabalhadores em profissionais do conhecimento, o que permitirá aos operadores de máquinas e outros profissionais utilizarem dados para atingir mais resultados do que conseguem atualmente", explica Daugherty. "Não se trata apenas de produtividade, mas de conseguir oferecer mais aos trabalhadores, de novas formas. A Internet das Coisas Industrial não só aumentará o trabalho, mas criará ambientes mais colaborativos, bem como categorias de emprego totalmente novas".

Três formas de acelerar a ampla adoção da “Internet das Coisas Industrial”: a Accenture identificou três áreas que as empresas precisam endereçar para ampliar a adoção da Internet das Coisas Industrial:

Recriar modelos. As empresas terão de redesenhar suas organizações, parcerias e operações. Por exemplo, as empresas agroquímicas terão que colaborar com fornecedores de software, provedores de dados climáticos e operadores de satélite para melhorar o rendimento das colheitas em locais e condições específicas. Os fabricantes também podem descentralizar operações, já que tecnologias como a impressão 3D permitem que os produtos sejam produzidos mais perto dos clientes.

Capitalizar sobre o valor dos dados. Isso inclui o estabelecimento de padrões de interoperabilidade e de segurança para garantir que os dados sejam compartilhados com confiança entre as empresas. Novos modelos financeiros também serão necessários para apoiar o pay-per-use e outras ofertas baseadas em serviços.

Prepare-se para o futuro do trabalho. Com mais acesso aos dados, serão necessários ambientes de trabalho descentralizados para apoiar a tomada de decisões dos colaboradores na linha de frente. Novas estruturas organizacionais serão necessárias para permitir que os trabalhadores colaborem de forma mais criativa com os seus pares em empresas parceiras. [www.accenture.com/IIoTBroadcast [www.accenture.com/IIOT].

Perfil - Sobre a AccentureA Accenture é uma empresa global de consultoria de gestão, serviços de tecnologia e outsourcing, com mais de 293.000 profissionais atendendo a clientes em mais de 120 países. Combinando experiência ímpar, conhecimento profundo sobre todos os setores econômicos e funções de negócio, e extensa pesquisa junto às mais bem-sucedidas organizações no mundo, a Accenture colabora com seus clientes, quer sejam empresas ou governos, para ajudá-los a alcançar altos níveis de performance. A companhia teve receitas líquidas de US$ 30,0 bilhões no ano fiscal encerrado em 31 de agosto de 2014. | www.accenture.com.br.

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