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29/01/2015 - 07:07

Atletas que se trataram com a Terapia de Ondas de Choque falam sobre sua recuperação


Um dos maiores desafios da medicina moderna é a busca por tratamentos não-invasivos, que possibilitem uma recuperação mais rápida e efetiva do paciente, principalmente quando se trata de atletas de alto rendimento. Neste cenário, o tratamento com "ondas de choque", o chamado TOC (terapia de ondas de choque), desponta como uma alternativa promissora para combater dores crônicas e sanar diversos males ortopédicos.

Há alguns anos equipes desportistas da Europa vem se beneficiando com o uso do TOC em seus atletas. Como o tratamento não é considerado doping, seu uso vem crescendo consideravelmente. No Brasil, a terapia chegou no início dos anos 2000 trazido pelo fisiatra e ortopedista carioca, José Noberto Giordano. Por sua clínica passaram centenas de atletas amadores e profissionais que constataram no decorrer de mais de uma década, os impressionantes resultados do tratamento. Entre eles, astros do voleibol como a campeã Carol Gattaz e Andreia Sforzin, jogadora do time carioca Rexona Ades. Outro ex-campeão, Dante Amaral também foi favorecido pelas ondas de choque antes de se aposentar das quadras.

A terapia de ondas é um tratamento de ponta, onde se utiliza um aparelho que emite ondas acústicas de alta energia - ou ondas de pressão - no local a ser tratado, visando a uma neovascularização do tecido, e em alguns casos, fragmentando depósitos calcários. Segundo José Giordano, no decorrer do tratamento, existe uma melhor oxigenação do tecido e uma melhora na cicatrização do local cronicamente lesado.

A jogadora do Minas Tênis Clube, Carol Gattaz, procurou a Clínica de José Noberto Giordano para superar a dor no pé esquerdo que atrapalhava seu desempenho no esporte. “Tive uma fascíte plantar. Como atleta de voleibol, a dor me dificultava os movimentos, principalmente na hora dos saltos”, diz Gattaz. Ela revela que recorreu à terapia por indicação de seu treinador, pois já havia testado vários tratamentos, mas nenhum resolvia e não queria ter que recorrer a uma cirurgia. “Após algumas sessões a dor foi sumindo, a área desinflamando e me recuperei prontamente, me livrando das dores crônicas. Posso dizer que fiquei curada” alega a jogadora.

Outro caso que impressiona é o de Andreia Sforzin, jogadora que também foi acometida por uma fascíte plantar.

Sforzin foi indicada a fazer a terapia após passar por momentos de muita dor e sofrimento. “A fascíte plantar atingiu um nível de dor tão alto que houve dias que eu mal conseguia apoiar o pé no chão”, diz Andreia, ainda em fase de tratamento.

Para o Giordano a melhora de Sforzin está sendo como o esperado, muito rápida, a partir da segunda sessão. A atleta faz questão de recomendar o TOC para os colegas. “Com certeza eu indico o tratamento, pois ele foi fundamental para minha recuperação”, finaliza Andreia.

A terapia de ondas de choque com o ortopedista e fisiatra Dr. José Giordano, veja o que diz: . Como funciona essa terapia de ondas de choque? -Dr. José Giordano: a terapia de ondas de choque é um tratamento de ponta, onde se utiliza um aparelho que emite ondas acústicas de alta energia - ou ondas de pressão - no local a ser tratado, visando a uma neovascularização do tecido, e em alguns casos, fragmentando depósitos calcários, visando, no decorrer do tratamento, a uma melhor oxigenação do tecido e uma melhora na cicatrização desse tecido cronicamente lesado.

O tratamento, que inicialmente era utilizado apenas nos casos de Tendinite calcária do ombro, na fascite plantar, que é a inflamação na sola do pé, na epicondilite lateral, que é a inflamação do cotovelo, e nas fraturas que não consolidaram no período hábil, hoje, com o aprofundamento dos estudos na área, já é também indicado em outras tendinites crônicas, nas bursites trocantéricas e na dor miofascial quando ela é crônica. O tratamento é indicado para pacientes com dor crônica com mais de seis meses de evolução que não tiveram benefício com o uso de medicamentos, infiltrações, fisioterapia e outros métodos convencionais de tratamento, evitando uma provável cirurgia.

. A dor é curada e não volta mais? -Dr. José Giordano :na maioria dos casos em que a causa da lesão é sanada, e não havendo fatores que desencadeiem outra lesão no mesmo local, é possível que o paciente persista por tempo indefinido sem dor.

. É possível definir o que é dor crônica? -Dr. José Giordano: a dor crônica é aquela que, apesar dos procedimentos terapêuticos convencionais, persiste por um período a três ou seis meses. É uma condição complexa, muitas vezes de causa indefinida, que resulta em incapacidades e imobilidades, implicando altos custos pessoais e sociais. Ela tem função de alertas para a necessidade de procurar assistência médica.

. Quanto tempo dura o tratamento? -Dr. José Giordano: são realizadas três a cinco sessões, com intervalos de uma semana, em um período de trinta minutos cada, já incluída a reavaliação médica semanal.

.O que o senhor considera as maiores vantagens desse tratamento? -Dr. José Giordano: o tratamento é ambulatorial, sem necessidade de internação, sem necessidade de anestesia, sem cicatriz cirúrgica, e realizado uma vez por semana, em poucas sessões. Os resultados aparecem já na primeira sessão. | Equipe DMC21.

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